A canoísta chegou a comentar que seria roubada próximo ao município de Coari. Na postagem não fica claro, mas Emma aparentava estar respondendo a uma pessoa que teria feito o alerta. “Em Coari ou perto (a 100 quilômetros acima do rio) meu barco será roubado e eu serei assassinada. Legal”, escreveu.
Suspeitos presos pelos policiais que estão na região de Codajás. Outros suspeitos ainda estão escondidos na mata – Divulgação
“Durante o depoimento o menor confessou ter participado e disse que quem matou a britânica foram os outros envolvidos que estão escondidos no mato”, afirmou o PM que pediu para não ser identificado. Segundo ele, outras duas pessoas continuam sendo procuradas na mata.
Na coletiva, a polícia informou que durante o depoimento, o adolescente revelou que após ter sido baleada com dois tiros, a londrina foi colocada na canoa, os dois menores ficaram na beira e os outros dois jogaram ela viva no rio. Segundo o menor, ela estava gemendo ao ser lançada nas águas.
Os suspeitos foram identificados, são eles: Artur Gomes da Silva, conhecido como “Beira”, Evanildo Gomes da Costa, o “Baia”, Erinei Ferreira da Silva, o “Alfinete”, que já está preso em Coari, Erimar Ferreira da Silva, o “Chico”, e um homem identificado como Nilson Ferreira da Silva, o “Zé Preto”. Os três últimos suspeitos são irmãos. os dois menores foram apreendidos, sendo um em Coari e o outro em Codajás, ambos de 17 anos. A arma utilizada no crime, uma espingarda calibre 20, segundo a polícia, pertencia ao “Alfinete”.
A operação de busca da canoísta é coordenada pelo delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Ivo Martins, e pelo chefe do Departamento de Polícia do Interior (DPI), delegado Mariolino Brito.
Buscas pelo corpo
O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (Cbmam) afirma que a dificuldade maior para encontrar o corpo é a falta de visibilidade do Rio Solimões.
“Temos correnteza e acaba dificultando nosso trabalho, empurrando cada vez mais o corpo. É possível que ele tenha sido levado para longe. Vamos continuar a busca, mas é a possibilidade de encontrar o corpo boiando é muito remota. Se for encontrado será apenas por buscas em profundidade”, disse o tenente Jefferson Lopes.
Objetos encontrados
As buscas começaram desde o dia 14 de setembro e os outros indivíduos já foram identificados. Vários moradores da comunidade de Lauro Sodré viram a britânica passar com seus equipamentos. E nos dias que seguiram havia homens tentando vender alguns aparelhos, segundo o delegado Ivo Martins.
Na última sexta (15), ribeirinhos localizaram o caiaque e alguns equipamentos da canoísta britânica abandonados em um banco de areia no rio Solimões, entre os municípios de Codajás e Coari. A área é a mesma onde, em dezembro do ano passado, o delegado Thyago Garcez foi baleado em uma troca de tiros com traficantes e desapareceu.
Emma publicava, diariamente, o dia a dia da viagem pelas redes sociais – Reprodução
Viagem
Emma Kelty viajava pelo rio Amazonas e seus afluentes. Ela saiu de Iquitos, no Peru, em junho e seguiria até a foz, no Pará. Toda a aventura era relatada pelas redes sociais.
A canoísta chegou a comentar que seria roubada próximo ao município de Coari. Na postagem não fica claro, mas Emma aparentava estar respondendo a uma pessoa que teria feito o alerta. “Em Coari ou perto (a 100 quilômetros acima do rio) meu barco será roubado e eu serei assassinada. Legal”, escreveu.
Emma ainda brincou com o alerta que teria sido feito a ela sobre a possibilidade de ser roubada próximo a Coari – Reprodução
Uma pessoa comentou o post dizendo que ainda bem que ela “tem um bom senso de humor” em uma situação assustadora.
Um dia antes de sumir, a britânica relatou ter visto de 30 a 50 homens em barcos com “flechas e rifles”. A mensagem estava acompanhada de emojis rindo da situação.
Em uma de suas últimas postagens, Emma relatou ter visto homens armados com flechas e armas de fogo no rio – Reprodução
Nossa equipe conversou com o delegado Frederico Mendes após a coletiva e ele contou que não há informações se a britânica foi esquartejada e não pode afirmar ou não, se ela teria sido estuprada.
Bruna Chagas e Elias Pedroza
EM TEMPOOs suspeitos foram identificados, são eles: Artur Gomes da Silva, conhecido como “Beira”, Evanildo Gomes da Costa, o “Baia”, Erinei Ferreira da Silva, o “Alfinete”, que já está preso em Coari, Erimar Ferreira da Silva, o “Chico”, e um homem identificado como Nilson Ferreira da Silva, o “Zé Preto”. Os três últimos suspeitos são irmãos. os dois menores foram apreendidos, sendo um em Coari e o outro em Codajás, ambos de 17 anos. A arma utilizada no crime, uma espingarda calibre 20, segundo a polícia, pertencia ao “Alfinete”.
A operação de busca da canoísta é coordenada pelo delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Ivo Martins, e pelo chefe do Departamento de Polícia do Interior (DPI), delegado Mariolino Brito.
Buscas pelo corpo
O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (Cbmam) afirma que a dificuldade maior para encontrar o corpo é a falta de visibilidade do Rio Solimões.
“Temos correnteza e acaba dificultando nosso trabalho, empurrando cada vez mais o corpo. É possível que ele tenha sido levado para longe. Vamos continuar a busca, mas é a possibilidade de encontrar o corpo boiando é muito remota. Se for encontrado será apenas por buscas em profundidade”, disse o tenente Jefferson Lopes.
Objetos encontrados
As buscas começaram desde o dia 14 de setembro e os outros indivíduos já foram identificados. Vários moradores da comunidade de Lauro Sodré viram a britânica passar com seus equipamentos. E nos dias que seguiram havia homens tentando vender alguns aparelhos, segundo o delegado Ivo Martins.
Na última sexta (15), ribeirinhos localizaram o caiaque e alguns equipamentos da canoísta britânica abandonados em um banco de areia no rio Solimões, entre os municípios de Codajás e Coari. A área é a mesma onde, em dezembro do ano passado, o delegado Thyago Garcez foi baleado em uma troca de tiros com traficantes e desapareceu.
Emma publicava, diariamente, o dia a dia da viagem pelas redes sociais – Reprodução
Viagem
Emma Kelty viajava pelo rio Amazonas e seus afluentes. Ela saiu de Iquitos, no Peru, em junho e seguiria até a foz, no Pará. Toda a aventura era relatada pelas redes sociais.
A canoísta chegou a comentar que seria roubada próximo ao município de Coari. Na postagem não fica claro, mas Emma aparentava estar respondendo a uma pessoa que teria feito o alerta. “Em Coari ou perto (a 100 quilômetros acima do rio) meu barco será roubado e eu serei assassinada. Legal”, escreveu.
Emma ainda brincou com o alerta que teria sido feito a ela sobre a possibilidade de ser roubada próximo a Coari – Reprodução
Uma pessoa comentou o post dizendo que ainda bem que ela “tem um bom senso de humor” em uma situação assustadora.
Um dia antes de sumir, a britânica relatou ter visto de 30 a 50 homens em barcos com “flechas e rifles”. A mensagem estava acompanhada de emojis rindo da situação.
Em uma de suas últimas postagens, Emma relatou ter visto homens armados com flechas e armas de fogo no rio – Reprodução
Nossa equipe conversou com o delegado Frederico Mendes após a coletiva e ele contou que não há informações se a britânica foi esquartejada e não pode afirmar ou não, se ela teria sido estuprada.
Bruna Chagas e Elias Pedroza
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