Revelados pela BBC Brasil mostram que a britânica relatou situação tensa no dia 12 de setembro, dias antes de ser dada como desaparecida.
Emma Tamsin Kelty, de 43 anos, afirmava ser a "a sexta mulher a chegar ao Polo Sul em expedição sozinha"
A atleta britânica que desapareceu no Rio Solimões foi identificada como Emma Tamsin Kelty, de 43 anos. A informação foi divulgada pela rede BBC Brasil, na tarde desta segunda-feira. A matéria, divulgada no site da rede, revela posts no Twitter feitos pela atlata antes de desaparecer. A postagem que chama mais atenção foi a do dia 12 deste mês. Emma afirmou no Twitter ter avistado homens "armados de rifles e lanças" em barcos.
No primeiro tweet, às 16h39, ela diz que eram 50 homens, mas em um segundo, publicado dois minutos depois, ela afirma que eram 30. Antes disso, no dia 10, ela chegou a dizer que seria assassinada. "Em Coari ou perto (a 100km de lá) meu barco será roubado e eu serei assassinada. Legal", escreveu ela, usando emojis de preocupação.
A última postagem foi feita na madrugada de quarta-feira, 13 de setembro, 24 dias após a entrada dela no Brasil. Ela escreveu: "Uma mudança dramática em apenas um dia, mas o rio é assim mesmo. Cada quilômetro é diferente, e só porque uma área é ruim não significa que...". Depois disso, Emma não deu mais notícias.
Nas redes sociais, conforme reportagem da BBC, a britânica se apresentava como "a sexta mulher a chegar ao Polo Sul em expedição sozinha, em janeiro de 2017".
Ainda conforme a matéria da BBC, Emma escreveu em seu blog de viagens, que o objetivo da viagem era descer o rio Solimões "sem suporte ou assistência". A postagem foi feita em 9 de agosto, enquanto ela estava em Iquitos, no Peru. No texto, ela afirmou que estava ciente das dificuldades, mas que não tinha nenhum arrependimento.
Sumiço
O desafio dela, conforme o 9º Distrito Naval da Marinha do Brasil, era cruzar todo o rio Amazonas de caiaque. A jornada de Emma iniciou no Peru, em janeiro, e seguiria até o Pará, mas foi interrompida entre as cidades de Codajás e Coari, em um trecho do rio Solimões, próximo à Ilha Machado.
O local onde o caiaque da esportista foi encontrado, no último sábado, é considerado pelas forças de segurança como rota do tráfico de drogas. Conforme delegado geral adjunto da Polícia Civil do Amazonas, Ivo Martins o local é próximo onde o ex-delegado Thyago Garcez, 30, desapareceu no último dia 5 de dezembro, após uma troca de tiros com traficantes.
A Marinha do Brasil, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil realizam as buscas. A comunicação entre os familiares de Emma e as forças integradas de segurança está sendo feita através do Consulado Britânico. Não há confirmação que os parentes da esportista estão a caminho de Manaus para acompanhar o trabalho dos militares.
Emma Tamsin Kelty, de 43 anos, afirmava ser a "a sexta mulher a chegar ao Polo Sul em expedição sozinha"
A atleta britânica que desapareceu no Rio Solimões foi identificada como Emma Tamsin Kelty, de 43 anos. A informação foi divulgada pela rede BBC Brasil, na tarde desta segunda-feira. A matéria, divulgada no site da rede, revela posts no Twitter feitos pela atlata antes de desaparecer. A postagem que chama mais atenção foi a do dia 12 deste mês. Emma afirmou no Twitter ter avistado homens "armados de rifles e lanças" em barcos.
No primeiro tweet, às 16h39, ela diz que eram 50 homens, mas em um segundo, publicado dois minutos depois, ela afirma que eram 30. Antes disso, no dia 10, ela chegou a dizer que seria assassinada. "Em Coari ou perto (a 100km de lá) meu barco será roubado e eu serei assassinada. Legal", escreveu ela, usando emojis de preocupação.
A última postagem foi feita na madrugada de quarta-feira, 13 de setembro, 24 dias após a entrada dela no Brasil. Ela escreveu: "Uma mudança dramática em apenas um dia, mas o rio é assim mesmo. Cada quilômetro é diferente, e só porque uma área é ruim não significa que...". Depois disso, Emma não deu mais notícias.
Nas redes sociais, conforme reportagem da BBC, a britânica se apresentava como "a sexta mulher a chegar ao Polo Sul em expedição sozinha, em janeiro de 2017".
Ainda conforme a matéria da BBC, Emma escreveu em seu blog de viagens, que o objetivo da viagem era descer o rio Solimões "sem suporte ou assistência". A postagem foi feita em 9 de agosto, enquanto ela estava em Iquitos, no Peru. No texto, ela afirmou que estava ciente das dificuldades, mas que não tinha nenhum arrependimento.
Sumiço
O desafio dela, conforme o 9º Distrito Naval da Marinha do Brasil, era cruzar todo o rio Amazonas de caiaque. A jornada de Emma iniciou no Peru, em janeiro, e seguiria até o Pará, mas foi interrompida entre as cidades de Codajás e Coari, em um trecho do rio Solimões, próximo à Ilha Machado.
O local onde o caiaque da esportista foi encontrado, no último sábado, é considerado pelas forças de segurança como rota do tráfico de drogas. Conforme delegado geral adjunto da Polícia Civil do Amazonas, Ivo Martins o local é próximo onde o ex-delegado Thyago Garcez, 30, desapareceu no último dia 5 de dezembro, após uma troca de tiros com traficantes.
A Marinha do Brasil, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil realizam as buscas. A comunicação entre os familiares de Emma e as forças integradas de segurança está sendo feita através do Consulado Britânico. Não há confirmação que os parentes da esportista estão a caminho de Manaus para acompanhar o trabalho dos militares.
Tucuximy com informações do site acritica.com
Comentários
Postar um comentário
Seja bem vindo
que você achou?
Meta o dedo
Deixe seu comentário