A saga da corrupção no Brasil chegou ao seu nível mais sombrio com uma
acusação de que um vereador do Rio de Janeiro obrigava familiares de
pessoas mortas a pagar propinas para entregar os corpos.
O vereador Gilberto de Oliveira Lima e outros dois funcionários foram denunciados por integrar uma máfia no Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande, disse o Ministério Público do Rio de Janeiro em comunicado nesta terça-feira.
"O golpe funciona, pelo menos, desde 2014 até os dias de hoje", afirma o texto.
Gilberto de Oliveira Lima é acusado de trabalhar em conjunto com quatro hospitais para conseguir que os corpos fossem transferidos ao IML, em certos casos sem necessidade de necropsia.
Depois, cinco casas funerárias pagavam ilegalmente os três funcionários para que lhes permitissem trabalhar nos corpos dentro do próprio IML, que consiste em uma prática ilegal, e finalmente pediam aos familiares dinheiro para que os entregassem.
"Para aumentar os lucros, os hospitais enviavam ao IML corpos de pessoas que tiveram morte natural, não violenta ou insuspeita, e que, portanto, não precisariam passar pelo posto. Assim, a demanda era sempre alta" e os familiares tinham que pagar propinas para recuperar os corpos, explicou o MPRJ.
O vereador Gilberto de Oliveira Lima e outros dois funcionários foram denunciados por integrar uma máfia no Instituto Médico Legal (IML) de Campo Grande, disse o Ministério Público do Rio de Janeiro em comunicado nesta terça-feira.
"O golpe funciona, pelo menos, desde 2014 até os dias de hoje", afirma o texto.
Gilberto de Oliveira Lima é acusado de trabalhar em conjunto com quatro hospitais para conseguir que os corpos fossem transferidos ao IML, em certos casos sem necessidade de necropsia.
Depois, cinco casas funerárias pagavam ilegalmente os três funcionários para que lhes permitissem trabalhar nos corpos dentro do próprio IML, que consiste em uma prática ilegal, e finalmente pediam aos familiares dinheiro para que os entregassem.
"Para aumentar os lucros, os hospitais enviavam ao IML corpos de pessoas que tiveram morte natural, não violenta ou insuspeita, e que, portanto, não precisariam passar pelo posto. Assim, a demanda era sempre alta" e os familiares tinham que pagar propinas para recuperar os corpos, explicou o MPRJ.
Comentários
Postar um comentário
Seja bem vindo
que você achou?
Meta o dedo
Deixe seu comentário