O final de semana, que começou em clima de confraternização, terminou em
tragédia para o sargento do Corpo de Bombeiros Adamor Lima Brito, 45
anos. Na madrugada de ontem ele levou 10 tiros e morreu na avenida
Brasil, bairro do Sideral, na Grande Belém. Policiais civis, por meio da
Divisão de Homicídios (DH), estão investigando o caso. Foi o terceiro
militar do Corpo de Bombeiros assassinado esse ano no Pará. Há ainda 19
policiais militares na macabra estatística.
O assassinato do sargento Adamor Brito, 45 anos, está envolto em mistério. O autor do crime ainda não foi preso (Foto: Reprodução/Polícia Civil)
Segundo os policiais civis que atenderam a ocorrência, o sargento Adamor Lima Brito era lotado em Altamira. Ele viajaria para o município na quarta-feira (28). Antes disso, decidiu aproveitar a folga ao lado de amigos.
“A vítima morava aqui perto. Ele já tinha até ido para casa, mas decidiu voltar ao bar e essa tragédia acabou acontecendo”, relatou Glauco Valentim, delegado da DH.
DUAS VERSÕES
Duas versões foram apresentadas para os policiais civis sobre o assassinato. A primeira seria que o militar teria sido mais uma vítima dos ocupantes do carro prata. “Essa versão foi dita por populares da área, mas parece ser uma ideia muito vaga e não confirmamos essa versão. No entanto, tomamos nota e vamos analisar essa possibilidade na nossa linha de investigação”, completou Glauco Valentim.
A outra versão foi apresentada por um colega de farda do sargento Adamor, que serve como tenente dos Bombeiros, e que pediu para não ser identificado. Segundo o militar, a vítima foi baleada por outro homem que estava no bar, e que fugiu em seguida. “Esse é outro aspecto que vamos avaliar com profundidade. Na verdade, nenhuma das versões será descartada na nossa investigação”, reiterou o delegado Glauco Valentim.
Cena do crime foi alterada, de acordo com peritos criminais
Outro dado que não foi confirmado, envolvendo a morte do sargento Adamor Lima Brito é sobre o local de sua morte. Segundo os peritos criminais, a cena do crime foi alterada, já que o corpo da vítima teria sido removido da frente do bar onde ele estava com amigos para outro ponto, a poucos metros do estabelecimento. “Foi uma atitude estranha. Não sabemos se o corpo dele foi removido pelo dono do bar para não ter problema para o estabelecimento, que fechou após o crime. Vamos identificar o proprietário para ouvi-lo. Isso vai ajudar nas investigações”, disse o delegado da DH.
Entre os mistérios já verificados, os peritos criminais conseguiram confirmar de maneira sucinta a quantidade dos disparos que mataram o sargento bombeiro.
Ele levou 10 tiros, que o acertaram nas mãos, braços, peito, rosto e de baixo para cima no queixo. “Os tiros nas mãos foram porque a vítima tentou se defender. Já o tiro de baixo para cima no queixo aconteceu porque talvez o rapaz já estivesse caído no chão”, detalhou Nazareno Melo, perito criminal.
A morte foi lamentada por amigos e parentes do militar, que, independente das circunstâncias, é mais um militar assassinado no Pará. Segundo eles, o sargento Adamor Lima Brito estava na corporação há 24 anos.
(Alexandre Nascimento/Diário do Pará)
O assassinato do sargento Adamor Brito, 45 anos, está envolto em mistério. O autor do crime ainda não foi preso (Foto: Reprodução/Polícia Civil)
Segundo os policiais civis que atenderam a ocorrência, o sargento Adamor Lima Brito era lotado em Altamira. Ele viajaria para o município na quarta-feira (28). Antes disso, decidiu aproveitar a folga ao lado de amigos.
“A vítima morava aqui perto. Ele já tinha até ido para casa, mas decidiu voltar ao bar e essa tragédia acabou acontecendo”, relatou Glauco Valentim, delegado da DH.
DUAS VERSÕES
Duas versões foram apresentadas para os policiais civis sobre o assassinato. A primeira seria que o militar teria sido mais uma vítima dos ocupantes do carro prata. “Essa versão foi dita por populares da área, mas parece ser uma ideia muito vaga e não confirmamos essa versão. No entanto, tomamos nota e vamos analisar essa possibilidade na nossa linha de investigação”, completou Glauco Valentim.
A outra versão foi apresentada por um colega de farda do sargento Adamor, que serve como tenente dos Bombeiros, e que pediu para não ser identificado. Segundo o militar, a vítima foi baleada por outro homem que estava no bar, e que fugiu em seguida. “Esse é outro aspecto que vamos avaliar com profundidade. Na verdade, nenhuma das versões será descartada na nossa investigação”, reiterou o delegado Glauco Valentim.
Cena do crime foi alterada, de acordo com peritos criminais
Outro dado que não foi confirmado, envolvendo a morte do sargento Adamor Lima Brito é sobre o local de sua morte. Segundo os peritos criminais, a cena do crime foi alterada, já que o corpo da vítima teria sido removido da frente do bar onde ele estava com amigos para outro ponto, a poucos metros do estabelecimento. “Foi uma atitude estranha. Não sabemos se o corpo dele foi removido pelo dono do bar para não ter problema para o estabelecimento, que fechou após o crime. Vamos identificar o proprietário para ouvi-lo. Isso vai ajudar nas investigações”, disse o delegado da DH.
Entre os mistérios já verificados, os peritos criminais conseguiram confirmar de maneira sucinta a quantidade dos disparos que mataram o sargento bombeiro.
Ele levou 10 tiros, que o acertaram nas mãos, braços, peito, rosto e de baixo para cima no queixo. “Os tiros nas mãos foram porque a vítima tentou se defender. Já o tiro de baixo para cima no queixo aconteceu porque talvez o rapaz já estivesse caído no chão”, detalhou Nazareno Melo, perito criminal.
A morte foi lamentada por amigos e parentes do militar, que, independente das circunstâncias, é mais um militar assassinado no Pará. Segundo eles, o sargento Adamor Lima Brito estava na corporação há 24 anos.
(Alexandre Nascimento/Diário do Pará)
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