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Mais um degolado no Puraquequara

Manaus- IML confirma 6 mortes no Puraquequara
 
Mais um detento foi morto, desta vez degolado, durante a alteração na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) durante esta sexta-feira (7). A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) confirmou que o homicídio aconteceu no início da tarde de hoje e que o órgão já está apurando a identidade do preso.
Mais cedo, na mesma unidade prisional, Janderson Araújo da Silva, mais conhecido como ‘Boca Rica’, foi morto no mesmo presídio, localizado na Zona Leste.

Quatro outras mortes foram confirmadas pela equipe do Instituto Médico Legal (IML). O nome dos últimos detentos mortos e o modo como eles foram assassinados não foram informados.

Dois carros do IML estão na unidade prisional e alguns familiares se aglomeram no local e reclamam da falta de informações. Uma mulher, parente de um dos detentos da UPP, que não quis se identificar, disse estar desde cedo esperando noticias. “Esses policiais parecem que não têm família. Estou desde de manhã aqui e eles não falam nada”, resmungou.

Um homem – que cumpriu pena até o dia de hoje no local – disse que o tumulto aconteceu em três pavilhões da unidade. “Foi no G1, G2 e G3, mas já foi controlado. Deve ter uns 4 mortos lá”, falou o ex-detento, que preferiu não se identificar.

No final da tarde, mais de 30 viaturas policiais chegaram no local

Seap não confirmou a identidade do detento morto

A assessoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou que só se pronunciará ao término das contagem dos detentos e identificação dos mortos.

No local, também há uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de prontidão para prestar atendimento, se necessário.

Por volta das 17h30, um comboio, com pelo menos 30 viaturas chegou à unidade prisional. Homens da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) e da Tropa de Choque entraram na UPP.

Há indícios de que as mortes sejam resultado de brigas entre lideranças da facção ‘Família do Norte’ (FDN), representadas por ‘Zé Roberto da Compensa’ e João Branco. Um suposto desmembramento da facção tem ocasionado a disputa pelo poder.

EM TEMPO

Com informações de Laize Minelli

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