Ex-diretor da Odebrecht diz que codinome 'Amigo' era usado para identificar ex-presidente Lula
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Ex-diretor da Odebrecht diz que codinome 'Amigo' era usado para identificar ex-presidente Lula
Segundo Hilberto Mascarenhas, planilha da empresa tinha mais de 300 codinomes para identificar políticos que receberam repasses da Odebrecht
(foto: Instituto Lula/Divulgação) O ex-diretor do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht (chamado de “departamento de propina”), Hilberto Mascarenhas, afirmou em depoimento nesta terça-feira, ao ministro Herman Benjamin, do Tribunal Superior Eleitoral, que “Amigo” era o codinome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas planilhas da empresa. Segundo o jornal Estado de São Paulo, a informação foi confirmada pelo ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, também em depoimento ao ministro Benjamin.
Mascarenhas afirmou em depoimento que não sabia todos os codinomes que, segundo ele, eram mais de 300, mas confirmou o apelido usado para identificar Lula. O ex-diretor da Odebrecht disse que era apenas executor de decisões de repasses de recursos que eram tomadas por Marcelo Odebrecth ou por outros diretores da empresa.
Em nota, a defesa de Lula afirmou que jamais pediu recursos para a empresa. "Lula jamais solicitou qualquer recurso indevido para a Odebrecht ou qualquer outra empresa. O ex-presidente jamais teve o apelido de 'amigo'. Se alguém eventualmente a ele se referiu dessa forma isso ocorreu sem o seu conhecimento e consentimento. Se delação premiada não é prova, o vazamento seletivo de suposta delação não tem qualquer valor jurídico e não pode dar base a qualquer ilação", diz a nota.
Em outubro do ano passado, a Polícia Federal ligou os codinomes “Amigo” e “Amigo de meu pai” que apareceram nas planilhas da empresa ao ex-presidente. A informação apareceu durante a 35º fase da operação Lava-Jato, quando o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci foi indiciado por corrupção passiva. Segundo a PF, foram repassados R$ 8 milhões para “Amigo”.
Em resposta ao relatório da PF no final do ano passado os advogados do ex-presidente Lula afirmaram que não foram apresentadas provas e que o petista estaria sendo perseguido pelos investigadores. “Na falta de provas, usa-se da 'convicção' e de achismos. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua esposa, a empresa de palestras LILS e sua família já tiveram suas vidas absolutamente devassadas pela operação Lava-Jato (sigilo bancário, fiscal, telefônico e busca e apreensão) e tudo que foi encontrado está rigorosamente dentro da lei”, disse a defesa de Lula por meio de nota.
Tags: investigação lava-jato ex-presidente lula odebrecht
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Ex-diretor da Odebrecht diz que codinome 'Amigo' era usado para identificar ex-presidente Lula
Segundo Hilberto Mascarenhas, planilha da empresa tinha mais de 300 codinomes para identificar políticos que receberam repasses da Odebrecht
Mascarenhas afirmou em depoimento que não sabia todos os codinomes que, segundo ele, eram mais de 300, mas confirmou o apelido usado para identificar Lula. O ex-diretor da Odebrecht disse que era apenas executor de decisões de repasses de recursos que eram tomadas por Marcelo Odebrecth ou por outros diretores da empresa.
Em nota, a defesa de Lula afirmou que jamais pediu recursos para a empresa. "Lula jamais solicitou qualquer recurso indevido para a Odebrecht ou qualquer outra empresa. O ex-presidente jamais teve o apelido de 'amigo'. Se alguém eventualmente a ele se referiu dessa forma isso ocorreu sem o seu conhecimento e consentimento. Se delação premiada não é prova, o vazamento seletivo de suposta delação não tem qualquer valor jurídico e não pode dar base a qualquer ilação", diz a nota.
Em outubro do ano passado, a Polícia Federal ligou os codinomes “Amigo” e “Amigo de meu pai” que apareceram nas planilhas da empresa ao ex-presidente. A informação apareceu durante a 35º fase da operação Lava-Jato, quando o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci foi indiciado por corrupção passiva. Segundo a PF, foram repassados R$ 8 milhões para “Amigo”.
Em resposta ao relatório da PF no final do ano passado os advogados do ex-presidente Lula afirmaram que não foram apresentadas provas e que o petista estaria sendo perseguido pelos investigadores. “Na falta de provas, usa-se da 'convicção' e de achismos. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sua esposa, a empresa de palestras LILS e sua família já tiveram suas vidas absolutamente devassadas pela operação Lava-Jato (sigilo bancário, fiscal, telefônico e busca e apreensão) e tudo que foi encontrado está rigorosamente dentro da lei”, disse a defesa de Lula por meio de nota.
Tags: investigação lava-jato ex-presidente lula odebrecht
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