Vítima trabalhava como empregada doméstica. Vizinhos estranharam, ontem
pela manhã, rastro de sangue e as portas da casa dela abertas.
(Foto: Ney Marcondes/Diário do Pará)
Porta aberta, rastros de sangue pelo chão e o cadáver sobre a cama, vestido apenas com uma saia. Esse foi o cenário encontrado por policiais acionados pela vizinhança da empregada doméstica Luciléia Glacileide Costa Reis, de 42 anos, que nas primeiras horas da manhã de ontem (15) foi achada morta dentro de casa. Um possível suspeito para o crime de feminicídio está sob investigação de policiais civis.
Por volta de 9h, policiais militares foram chamados à passagem Nilton Miranda com rua Péricles Guedes, no bairro Castanheira, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. Vizinhos estranharam, às 6h, quando perceberam pingos de sangue pela calçada, o portão e a porta de entrada da casa de Luciléia abertos. “Entramos em busca de algo e, quando chegamos no segundo quarto, deparamos com a vítima em cima da cama, com várias perfurações pelo corpo”, disse o sargento PM Márcio, da 3ª Companhia, 3º Batalhão de Polícia Militar (BPM).
Os peritos criminais identificaram 20 perfurações no corpo de Luciléia. A arma usada para o crime não foi encontrada no local, mas, de acordo com Sandro Lemanski, perito criminal, a vítima foi atacada por um objeto perfurocortante. “Não foi utilizada faca de cozinha, posso afirmar, mas também não posso afirmar qual foi o tipo de faca ou se foi um facão”, disse o perito.
MISTÉRIO
A perícia também constatou que o portão de entrada da casa não foi arrombado, o que levanta suspeitas de que a vítima conhecia o seu assassino ou que ele tivesse livre acesso à residência. “Há uma trilha de sangue que sai do quarto até a passagem Santa Odília, como se ele (assassino) estivesse em fuga”, disse ainda Sandro Lemanski. O material genético foi coletado para identificação.
DELEGADO DESCARTA HIPÓTESE DE LATROCÍNIO
A polícia procura o assassino. E já tem pistas: um homem que deu entrada no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), na madrugada de ontem, com um corte no braço. Ele foi atendido e liberado logo em seguida.
De acordo com o delegado Glauco Valentim, da Divisão de Homicídios, assim que levantadas todas as informações, a linha de investigação será traçada. Mas a primeira hipótese seria a de desentendimento.
“Não tem sinais de arrombamento, ou seja, ela (Luciléia) pode ter permitido a entrada dessa pessoa. Conhecia de alguma forma (o assassino) e por algum motivo se desentenderam. Se nada foi roubado do local, então nos leva para essa linha de investigação”, adiantou o delegado, sugerindo que está descartada a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte). Ainda segundo Glauco, a família da mulher desconhecia que ela estivesse se relacionando de forma amorosa com alguma pessoa.
IRMÃ SENTIU FALTA
Luciléia Glacileide Costa Reis era empregada doméstica e morava na casa com a irmã e um sobrinho. Diariamente ela saía de casa ainda na madrugada para trabalhar, por volta das 5h, e retornava somente à noite. A sua falta foi sentida pela irmã. Ambas deveriam realizar um serviço juntas na manhã de ontem, mas ao perceber seu atraso tentou contato, sem sucesso. “Foi a irmã quem pediu aos vizinhos por notícias de Luciléia e eles acabaram percebendo o sangue e a casa aberta”, disse o delegado Glauco Valentim.
Diário Online
(Foto: Ney Marcondes/Diário do Pará)
Porta aberta, rastros de sangue pelo chão e o cadáver sobre a cama, vestido apenas com uma saia. Esse foi o cenário encontrado por policiais acionados pela vizinhança da empregada doméstica Luciléia Glacileide Costa Reis, de 42 anos, que nas primeiras horas da manhã de ontem (15) foi achada morta dentro de casa. Um possível suspeito para o crime de feminicídio está sob investigação de policiais civis.
Por volta de 9h, policiais militares foram chamados à passagem Nilton Miranda com rua Péricles Guedes, no bairro Castanheira, em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém. Vizinhos estranharam, às 6h, quando perceberam pingos de sangue pela calçada, o portão e a porta de entrada da casa de Luciléia abertos. “Entramos em busca de algo e, quando chegamos no segundo quarto, deparamos com a vítima em cima da cama, com várias perfurações pelo corpo”, disse o sargento PM Márcio, da 3ª Companhia, 3º Batalhão de Polícia Militar (BPM).
Os peritos criminais identificaram 20 perfurações no corpo de Luciléia. A arma usada para o crime não foi encontrada no local, mas, de acordo com Sandro Lemanski, perito criminal, a vítima foi atacada por um objeto perfurocortante. “Não foi utilizada faca de cozinha, posso afirmar, mas também não posso afirmar qual foi o tipo de faca ou se foi um facão”, disse o perito.
MISTÉRIO
A perícia também constatou que o portão de entrada da casa não foi arrombado, o que levanta suspeitas de que a vítima conhecia o seu assassino ou que ele tivesse livre acesso à residência. “Há uma trilha de sangue que sai do quarto até a passagem Santa Odília, como se ele (assassino) estivesse em fuga”, disse ainda Sandro Lemanski. O material genético foi coletado para identificação.
DELEGADO DESCARTA HIPÓTESE DE LATROCÍNIO
A polícia procura o assassino. E já tem pistas: um homem que deu entrada no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), na madrugada de ontem, com um corte no braço. Ele foi atendido e liberado logo em seguida.
De acordo com o delegado Glauco Valentim, da Divisão de Homicídios, assim que levantadas todas as informações, a linha de investigação será traçada. Mas a primeira hipótese seria a de desentendimento.
“Não tem sinais de arrombamento, ou seja, ela (Luciléia) pode ter permitido a entrada dessa pessoa. Conhecia de alguma forma (o assassino) e por algum motivo se desentenderam. Se nada foi roubado do local, então nos leva para essa linha de investigação”, adiantou o delegado, sugerindo que está descartada a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte). Ainda segundo Glauco, a família da mulher desconhecia que ela estivesse se relacionando de forma amorosa com alguma pessoa.
IRMÃ SENTIU FALTA
Luciléia Glacileide Costa Reis era empregada doméstica e morava na casa com a irmã e um sobrinho. Diariamente ela saía de casa ainda na madrugada para trabalhar, por volta das 5h, e retornava somente à noite. A sua falta foi sentida pela irmã. Ambas deveriam realizar um serviço juntas na manhã de ontem, mas ao perceber seu atraso tentou contato, sem sucesso. “Foi a irmã quem pediu aos vizinhos por notícias de Luciléia e eles acabaram percebendo o sangue e a casa aberta”, disse o delegado Glauco Valentim.
Diário Online
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