Após troca de farpas, Renan elogia Cármen Lúcia: "exemplo de caráter"
Três Poderes: a presidente do STF, ministra Cármem Lúcia, o presidente Michel Temer e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), durante reunião
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta sexta-feira (28), que a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, é um "exemplo" de caráter e que ele, Renan, possui "muito orgulho" de presidir o Senado no mesmo momento em que o STF é presidido por ela.
"É um orgulho que vou levar para minha vida, de ser presidente do Congresso Nacional no exato momento em que a presidente Cármen Lúcia é presidente do Supremo Tribunal Federal", disse. "Ela é sem dúvida nenhuma o exemplo do caráter que nós precisamos que identifique o povo brasileiro", afirmou Renan. Por presidir o Senado, ele é também o presidente do Congresso Nacional.
Renan fez a afirmação em entrevista a jornalistas após uma reunião no Itamaraty sobre segurança pública com o presidente Michel Temer, da qual participou também a presidente do STF.
Este foi o primeiro encontro entre Cármem Lúcia e Renan após a troca de ataques públicos entre os dois, na esteira da operação da Polícia Federal que prendeu quatro policiais legislativos do Senado, suspeitos de agir para tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato sobre senadores alvo de inquérito.
A presidente do STF deixou a reunião sem falar com a imprensa.
Renan usou a expressão "juizeco de 1ª instância" para criticar a decisão do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10 ª Vara Federal de Brasília, que autorizou a operação.
Um dia depois da declaração de Renan, Cármen Lúcia, que é a representante máxima do Poder Judiciário no país, afirmou que "todas as vezes que um juiz é agredido, eu e cada um de nós juízes é agredido". A declaração da ministra do STF foi feita durante reunião do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), na terça-feira (25).
Segundo a "Folha de S.Paulo", Renan ligou na véspera da reunião desta sexta-feira para pedir desculpas a Cármen Lúcia pela polêmica provocada pelas declarações dele.
A reunião foi convocada para discutir um Plano Nacional de Segurança Pública. Participaram do encontro o presidente Michel Temer, a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Também estiveram presentes os ministros Alexandre de Moraes (Justiça), Raul Jungmann (Defesa), José Serra (Relações Exteriores), o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, o diretor da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra, e os comandantes das Forças Armadas.
Mortes violentas
O Brasil registrou em 2015 um total de 58.383 mortes violentas, de acordo com o 10º Anuário de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (27). O número representa uma ligeira queda, de 1,2%, em relação ao total de mortes em 2014: 59.086.
A pesquisa também mostrou que em média nove pessoas morreram por diacomo consequência de ações da polícia, e ao menos um policial é morto diariamente, durante o expediente ou fora dele.
Os dados, divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança, contabilizam casos de homicídios dolosos (intencionais), latrocínios, lesões corporais seguidas de morte, assassinatos causados por confrontos com a polícia e policiais assassinados.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que o tom da reunião entre os participantes foi "extremamente amável, extremamente colaborativo, e nós não tivemos qualquer tipo de problema interpessoal entre todos os integrantes que participaram de uma maneira extraordinariamente harmônica e cooperativa", disse.
Jungmann afirmou que durante a reunião, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, apresentou uma proposta nacional para o tema da segurança pública envolvendo ações do Executivo, Legislativo e Judiciário.
"As medidas decorrem de um amplo diagnóstico do problema da segurança em todo o país", disse Jugnmann. Segundo o ministro, serão feitas novas reuniões como essa e o próximo passo será dialogar também com governadores e secretários estaduais de Justiça e Segurança Pública.
O ministro, no entanto, não detalhou as ações propostas.
Três Poderes: a presidente do STF, ministra Cármem Lúcia, o presidente Michel Temer e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), durante reunião
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta sexta-feira (28), que a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, é um "exemplo" de caráter e que ele, Renan, possui "muito orgulho" de presidir o Senado no mesmo momento em que o STF é presidido por ela.
"É um orgulho que vou levar para minha vida, de ser presidente do Congresso Nacional no exato momento em que a presidente Cármen Lúcia é presidente do Supremo Tribunal Federal", disse. "Ela é sem dúvida nenhuma o exemplo do caráter que nós precisamos que identifique o povo brasileiro", afirmou Renan. Por presidir o Senado, ele é também o presidente do Congresso Nacional.
Renan fez a afirmação em entrevista a jornalistas após uma reunião no Itamaraty sobre segurança pública com o presidente Michel Temer, da qual participou também a presidente do STF.
Este foi o primeiro encontro entre Cármem Lúcia e Renan após a troca de ataques públicos entre os dois, na esteira da operação da Polícia Federal que prendeu quatro policiais legislativos do Senado, suspeitos de agir para tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato sobre senadores alvo de inquérito.
A presidente do STF deixou a reunião sem falar com a imprensa.
Renan usou a expressão "juizeco de 1ª instância" para criticar a decisão do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10 ª Vara Federal de Brasília, que autorizou a operação.
Um dia depois da declaração de Renan, Cármen Lúcia, que é a representante máxima do Poder Judiciário no país, afirmou que "todas as vezes que um juiz é agredido, eu e cada um de nós juízes é agredido". A declaração da ministra do STF foi feita durante reunião do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), na terça-feira (25).
Segundo a "Folha de S.Paulo", Renan ligou na véspera da reunião desta sexta-feira para pedir desculpas a Cármen Lúcia pela polêmica provocada pelas declarações dele.
A reunião foi convocada para discutir um Plano Nacional de Segurança Pública. Participaram do encontro o presidente Michel Temer, a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Também estiveram presentes os ministros Alexandre de Moraes (Justiça), Raul Jungmann (Defesa), José Serra (Relações Exteriores), o Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, o diretor da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra, e os comandantes das Forças Armadas.
Mortes violentas
O Brasil registrou em 2015 um total de 58.383 mortes violentas, de acordo com o 10º Anuário de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (27). O número representa uma ligeira queda, de 1,2%, em relação ao total de mortes em 2014: 59.086.
A pesquisa também mostrou que em média nove pessoas morreram por diacomo consequência de ações da polícia, e ao menos um policial é morto diariamente, durante o expediente ou fora dele.
Os dados, divulgados pelo Fórum Brasileiro de Segurança, contabilizam casos de homicídios dolosos (intencionais), latrocínios, lesões corporais seguidas de morte, assassinatos causados por confrontos com a polícia e policiais assassinados.
O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou que o tom da reunião entre os participantes foi "extremamente amável, extremamente colaborativo, e nós não tivemos qualquer tipo de problema interpessoal entre todos os integrantes que participaram de uma maneira extraordinariamente harmônica e cooperativa", disse.
Jungmann afirmou que durante a reunião, o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, apresentou uma proposta nacional para o tema da segurança pública envolvendo ações do Executivo, Legislativo e Judiciário.
"As medidas decorrem de um amplo diagnóstico do problema da segurança em todo o país", disse Jugnmann. Segundo o ministro, serão feitas novas reuniões como essa e o próximo passo será dialogar também com governadores e secretários estaduais de Justiça e Segurança Pública.
O ministro, no entanto, não detalhou as ações propostas.
Felipe Amorim
Do UOL,
Do UOL,
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