Governo reconhece descaso com Santarém, e joga culpa nas empreiteiras.
Descaso – Jatene afirma que obras em Santarém não tem prazo para conclusão
Governador anunciou que Estado não concluirá obras em Santarém e em outras cidades da região
Simão Jatene descarta conclusão de obras em Santarém e região
Em uma passagem ultrarrápida por Santarém, o governador Simão Jatene, visitou o Hospital Regional do Baixo Amazonas e a Escola Técnica Estadual que fica localizada na Avenida Fernando Guilhon. Quando questionado sobre as obras paralisadas no município, disse que não existe prazo para conclusão das obras do Ginásio Poliesportivo, da expansão do sistema de abastecimento de água, bem como das obras do estádio Colosso do Tapajós.
Segundo Jatene, são vários os motivos que contribuem para que as obras sejam paralisadas ou executadas em ritmo lento, entre eles, a crise financeira que afeta o País e consequentemente o Estado, e os processos judiciais entre o governo do Estado e as empreiteiras ganhadoras das licitações.
“Eu sei que aqui tem algumas obras que estão fora de tempo, isso não me agrada. Mas nós vamos concluir todas essas obras. Lamentavelmente, na estrutura jurídica do Brasil, nem sempre a empresa que vence a licitação pelo menor preço é a empresa melhor preparada para fazer a obra e nós temos muitos problemas nessa direção. Eu sei que se trata do estádio, do ginásio e do sistema de água”, explicou o Governador.
“Lá [em Itaituba] não está no ritmo que eu quero. A questão é de outra natureza, é a falta de recursos mesmo. Nós estamos juntando tostão por causa da crise econômica, mas nós vamos concluir aquele hospital”, disse Jatene.
Para a população, fica o gosto amargo da falta de perspectiva, e de promessas não cumpridas. Porém, o alento de que daqui a dois anos, haverá novas eleições, e a possibilidade de escolha de um governante priorize a nosso Município.
Ginásio Poliesportivo de Santarém continuará abandonado e sendo tomado por mato
ENTENDA O CASO: OBRAS PARADAS MOSTRAM DESPERDÍCIO DE DINHEIRO: Na região Oeste do Pará se aproxima mais uma eleição municipal, pouco tempo depois de ter visto de perto a reeleição do governador Simão Jatene, que em campanha eleitoral visitou vários municípios da região, com promessas de ações para melhorar a infraestrutura e a qualidade de vida da população, inclusive, pregava seu comprometimento em trabalhar de forma descentralizada. No entanto, até agora pouco foi feito. O Governador continua a ignorar e maltratar a população do Oeste do Pará, que foi iludida com as promessas feitas durante a campanha eleitoral.
Em Santarém, cidade Pólo da região, não é diferente, mesmo se tratando de um Município com mais de 290 mil habitantes, relevante para economia do Estado, fonte futura de diversos investimentos privados, que prometem resultar de vez no desenvolvimento da região, o Governador faz questão de não resolver nada.
DINHEIRO PÚBLICO INDO PELO RALO: Em cada obra, as placas são obrigação legal e é necessária ter as informações relativas ao investimento realizado naquele projeto, citando no mínimo, o valor total da obra, órgão a qual pertence a despesa, data de início e término, bem como a empresa executora. As placas do governo do Estado acrescentam ainda a frase: “O imposto que você paga está aqui”. O que poderia soar como uma ousadia, resultado do excelente trabalho que o governo vem desenvolvendo, vira piada daquelas de muito mau gosto. Se o dinheiro está aqui, por que a obra se encontra paralisada?
A cada dia cresce a insatisfação da população, que está cansada de esperar a retomada de tais investimentos. Em Santarém é grande o número de projetos não concluídos. O Estádio Colosso do Tapajós, Ginásio Poliesportivo, Obras da Cosanpa e reformas em algumas escolas são exemplos da falta de zelo na utilização do dinheiro público.
Quanto à situação das obras é a mesma para todas, possuem como características principais: O abandono dos canteiros de obras, empresas que não pagam os funcionários por meses, fornecedores que levam calote, e depredação do que já havia sido construído.
“A má fé é tanta que a placa da obra não informa a data de início e nem de seu término”, diz João Raimundo, morador que reside próximo ao estádio Colosso do Tapajós.
FUNCIONÁRIOS REVOLTADOS: Trabalhadores que vieram da cidade de Belém para trabalhar na obra do Ginásio Poliesportivo atearam fogo em parte do canteiro da obra, o que só não ocasionou maiores danos, por conta da rápida atuação do Corpo de Bombeiros e de um grupo de funcionários que estavam no local da obra.
Diziam na época, que a empresa além de não realizar os pagamentos de honorários, deixou de apoiá-los quanto à alimentação, uma vez que eles estavam há mais de 2 meses longe de suas residências e de seus familiares.
EMPRESAS DE SANTARÉM PREJUDICADAS: Empresários de Santarém, que são fornecedores das empresas que executam as obras, denunciaram a dificuldade de receber seus pagamentos. Garantem que se esforçam para subsidiar tais aquisições, assumindo compromissos, e que não são respeitados. Não são raros os casos de empresas que vão à falência no Município, potencializado por este tipo de situação. Empresários investem grandes valores em mercadorias e serviços, esperando obter retorno com o fornecimento às empresas contratadas pelo Governo do Estado para executar as obras.
EMPRESAS CONTRATADAS NÃO TÊM CAPACIDADE DE PAGAMENTO: O que deveria ser o principal requisito para execução de uma obra bem sucedida, se transforma em mero cumprimento de praxe documental, instituída pela legislação. Grande parte das empresas vencedoras de licitações, cujo objeto é obras, não quer comprometer seus recursos próprios ou não possui capital necessário para tocar a obra sem pagamentos regulares por parte da contratante. A Lei de licitações estabelece o prazo de 90 dias, resguardando a contratante quanto ao atraso de pagamentos, desde que se tenha justificativa para isto. E neste período a empresa executora da obra deveria prosseguir com os trabalhos, cumprindo o cronograma. Mas o que acontece é justamente o contrário. Como a empresa inicia a obra já precisando dos recursos financeiros para sua execução, em caso de não pagamento, logo abandona, sem que o Governo do Estado entre com qualquer ação no sentido de resguardar a administração. E assim, as obras que do governo do Estado que começaram no município de Santarém estão paradas e sem data para serem entregues à população.
DEPUTADO CRITICA DESPREZO DE JATENE POR SANTARÉM E REGIÃO: O deputado estadual Eraldo Pimenta (PMDB), concedeu entrevista exclusiva à equipe de reportagem do Jornal O Impacto. Eraldo demonstrou preocupação com o descaso do governador Simão Jatene com o Município, destacando o enorme número de obras paralisadas, que transformaram a cidade em um verdadeiro cemitério de obras abandonadas.
“O governo do Estado tem que dar prioridade para nossa região, e não o faz. É por esse motivo que nós sempre sonhamos e trabalhamos para que tenhamos o Estado do Tapajós”, destacou Pimenta.
Como solução para esta situação, o parlamentar disse que é preciso unir forças, dos diversos segmentos da sociedade para cobrar do governo do Estado, que conclua as obras paralisadas. Disse ainda que irá cobrar uma solução na Assembleia Legislativa do Estado.
Por: Edmundo Baía Junior
Fonte: RG 15/O Impacto
Descaso – Jatene afirma que obras em Santarém não tem prazo para conclusão
Governador anunciou que Estado não concluirá obras em Santarém e em outras cidades da região
Simão Jatene descarta conclusão de obras em Santarém e região
Em uma passagem ultrarrápida por Santarém, o governador Simão Jatene, visitou o Hospital Regional do Baixo Amazonas e a Escola Técnica Estadual que fica localizada na Avenida Fernando Guilhon. Quando questionado sobre as obras paralisadas no município, disse que não existe prazo para conclusão das obras do Ginásio Poliesportivo, da expansão do sistema de abastecimento de água, bem como das obras do estádio Colosso do Tapajós.
Segundo Jatene, são vários os motivos que contribuem para que as obras sejam paralisadas ou executadas em ritmo lento, entre eles, a crise financeira que afeta o País e consequentemente o Estado, e os processos judiciais entre o governo do Estado e as empreiteiras ganhadoras das licitações.
“Eu sei que aqui tem algumas obras que estão fora de tempo, isso não me agrada. Mas nós vamos concluir todas essas obras. Lamentavelmente, na estrutura jurídica do Brasil, nem sempre a empresa que vence a licitação pelo menor preço é a empresa melhor preparada para fazer a obra e nós temos muitos problemas nessa direção. Eu sei que se trata do estádio, do ginásio e do sistema de água”, explicou o Governador.
“Lá [em Itaituba] não está no ritmo que eu quero. A questão é de outra natureza, é a falta de recursos mesmo. Nós estamos juntando tostão por causa da crise econômica, mas nós vamos concluir aquele hospital”, disse Jatene.
Para a população, fica o gosto amargo da falta de perspectiva, e de promessas não cumpridas. Porém, o alento de que daqui a dois anos, haverá novas eleições, e a possibilidade de escolha de um governante priorize a nosso Município.
Ginásio Poliesportivo de Santarém continuará abandonado e sendo tomado por mato
ENTENDA O CASO: OBRAS PARADAS MOSTRAM DESPERDÍCIO DE DINHEIRO: Na região Oeste do Pará se aproxima mais uma eleição municipal, pouco tempo depois de ter visto de perto a reeleição do governador Simão Jatene, que em campanha eleitoral visitou vários municípios da região, com promessas de ações para melhorar a infraestrutura e a qualidade de vida da população, inclusive, pregava seu comprometimento em trabalhar de forma descentralizada. No entanto, até agora pouco foi feito. O Governador continua a ignorar e maltratar a população do Oeste do Pará, que foi iludida com as promessas feitas durante a campanha eleitoral.
Em Santarém, cidade Pólo da região, não é diferente, mesmo se tratando de um Município com mais de 290 mil habitantes, relevante para economia do Estado, fonte futura de diversos investimentos privados, que prometem resultar de vez no desenvolvimento da região, o Governador faz questão de não resolver nada.
DINHEIRO PÚBLICO INDO PELO RALO: Em cada obra, as placas são obrigação legal e é necessária ter as informações relativas ao investimento realizado naquele projeto, citando no mínimo, o valor total da obra, órgão a qual pertence a despesa, data de início e término, bem como a empresa executora. As placas do governo do Estado acrescentam ainda a frase: “O imposto que você paga está aqui”. O que poderia soar como uma ousadia, resultado do excelente trabalho que o governo vem desenvolvendo, vira piada daquelas de muito mau gosto. Se o dinheiro está aqui, por que a obra se encontra paralisada?
A cada dia cresce a insatisfação da população, que está cansada de esperar a retomada de tais investimentos. Em Santarém é grande o número de projetos não concluídos. O Estádio Colosso do Tapajós, Ginásio Poliesportivo, Obras da Cosanpa e reformas em algumas escolas são exemplos da falta de zelo na utilização do dinheiro público.
Quanto à situação das obras é a mesma para todas, possuem como características principais: O abandono dos canteiros de obras, empresas que não pagam os funcionários por meses, fornecedores que levam calote, e depredação do que já havia sido construído.
“A má fé é tanta que a placa da obra não informa a data de início e nem de seu término”, diz João Raimundo, morador que reside próximo ao estádio Colosso do Tapajós.
FUNCIONÁRIOS REVOLTADOS: Trabalhadores que vieram da cidade de Belém para trabalhar na obra do Ginásio Poliesportivo atearam fogo em parte do canteiro da obra, o que só não ocasionou maiores danos, por conta da rápida atuação do Corpo de Bombeiros e de um grupo de funcionários que estavam no local da obra.
Diziam na época, que a empresa além de não realizar os pagamentos de honorários, deixou de apoiá-los quanto à alimentação, uma vez que eles estavam há mais de 2 meses longe de suas residências e de seus familiares.
EMPRESAS DE SANTARÉM PREJUDICADAS: Empresários de Santarém, que são fornecedores das empresas que executam as obras, denunciaram a dificuldade de receber seus pagamentos. Garantem que se esforçam para subsidiar tais aquisições, assumindo compromissos, e que não são respeitados. Não são raros os casos de empresas que vão à falência no Município, potencializado por este tipo de situação. Empresários investem grandes valores em mercadorias e serviços, esperando obter retorno com o fornecimento às empresas contratadas pelo Governo do Estado para executar as obras.
EMPRESAS CONTRATADAS NÃO TÊM CAPACIDADE DE PAGAMENTO: O que deveria ser o principal requisito para execução de uma obra bem sucedida, se transforma em mero cumprimento de praxe documental, instituída pela legislação. Grande parte das empresas vencedoras de licitações, cujo objeto é obras, não quer comprometer seus recursos próprios ou não possui capital necessário para tocar a obra sem pagamentos regulares por parte da contratante. A Lei de licitações estabelece o prazo de 90 dias, resguardando a contratante quanto ao atraso de pagamentos, desde que se tenha justificativa para isto. E neste período a empresa executora da obra deveria prosseguir com os trabalhos, cumprindo o cronograma. Mas o que acontece é justamente o contrário. Como a empresa inicia a obra já precisando dos recursos financeiros para sua execução, em caso de não pagamento, logo abandona, sem que o Governo do Estado entre com qualquer ação no sentido de resguardar a administração. E assim, as obras que do governo do Estado que começaram no município de Santarém estão paradas e sem data para serem entregues à população.
DEPUTADO CRITICA DESPREZO DE JATENE POR SANTARÉM E REGIÃO: O deputado estadual Eraldo Pimenta (PMDB), concedeu entrevista exclusiva à equipe de reportagem do Jornal O Impacto. Eraldo demonstrou preocupação com o descaso do governador Simão Jatene com o Município, destacando o enorme número de obras paralisadas, que transformaram a cidade em um verdadeiro cemitério de obras abandonadas.
“O governo do Estado tem que dar prioridade para nossa região, e não o faz. É por esse motivo que nós sempre sonhamos e trabalhamos para que tenhamos o Estado do Tapajós”, destacou Pimenta.
Como solução para esta situação, o parlamentar disse que é preciso unir forças, dos diversos segmentos da sociedade para cobrar do governo do Estado, que conclua as obras paralisadas. Disse ainda que irá cobrar uma solução na Assembleia Legislativa do Estado.
Por: Edmundo Baía Junior
Fonte: RG 15/O Impacto
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