Sem iluminação e com lixo, Ponte Rio Negro vira ponto de roubos e de usuários de drogas Se não bastasse a falta de iluminação, agora a cabeceira da ponte está servindo de ponto de lixeira viciada.
Luana Carvalho Manaus (AM)
Moradores relatam que a falta de iluminação tem culminado com frequentes assaltos, roubos e ponto para uso de drogas / Foto: Antônio Lima
Inaugurada há cinco anos e um dos principais cartões portais da cidade, a Ponte Rio Negro padece com o descaso do poder público e com a falta de consciência da população. A poucos dias para o início das Olimpíadas, que deve atrair ao menos 150 mil turistas a Manaus, a ponte fica totalmente às escuras durante a noite. Além disso, lixeiras viciadas criadas na cabeceira da ponte, do lado do município de Iranduba (a 25 quilômetros de Manaus), comprometem a beleza do lugar.
São centenas de garrafas PETs jogadas nas margens dos rios, sofá e até uma geladeira velha. A maioria dos sacos de lixo são de vendedores ambulantes que, durante os finais de semana, trabalham no local. Além de não existir fiscalização para coibir o comércio ilegal, os vendedores não dão destino ao lixo e jogam no rio. “É uma desorganização só e parece que ninguém vê essas irresponsabilidades acontecendo”, reclamou a professora Gisela Sampaio, 47, que costumava caminhar no local antes da escuridão.
No lago do entorno da ponte, em um trecho de aproximadamente 50 metros, centenas de garrafas PETs estão acumuladas. Além de deixar a paisagem desagradável, uma única garrafa PET jogada na natureza, por exemplo, leva de 200 a 600 anos para se decompor e quando jogados nos rios ou mares liberam substâncias tóxicas que contaminam a água.
Segurança
O fato da iluminação não estar funcionando tem assustado moradores e frequentadores do lugar, que também era usado por quem pratica caminhada. Moradores relatam assaltos, roubos e que a ponte também tem servido de ponto para uso de drogas.
A Secretaria de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Manaus (SRMM) foi procurada para comentar os problemas, mas não se manifestou até o fechamento desta edição. Na primeira reportagem sobre a iluminação, em janeiro deste ano, a pasta havia informado que não tem recursos para pagar a empresa que faz a manutenção.
Toda a ponte custou aos cofres públicos algo em torno de R$ 1 bilhão. Só o projeto de iluminação foi orçado em orçado em R$ 17,5 milhões. Na ocasião da inauguração das luzes cênicas da Ponte Rio Negro, o governo informou que tratava-se do maior empreendimento de iluminação pública do Brasil, com tecnologia LED.
A iluminação da Ponte Rio Negro tinha 12 diferentes cenários, com iluminações para cada data comemorativa. O projeto de iluminação custou R$ 17,5 milhões e não está mais sendo ligado. Com a escuridão, moradores reclamam de assaltos e violência. Além disso, o local parou de ser frequentado por quem costumava praticar caminhadas.
Luana Carvalho Manaus (AM)
Moradores relatam que a falta de iluminação tem culminado com frequentes assaltos, roubos e ponto para uso de drogas / Foto: Antônio Lima
Inaugurada há cinco anos e um dos principais cartões portais da cidade, a Ponte Rio Negro padece com o descaso do poder público e com a falta de consciência da população. A poucos dias para o início das Olimpíadas, que deve atrair ao menos 150 mil turistas a Manaus, a ponte fica totalmente às escuras durante a noite. Além disso, lixeiras viciadas criadas na cabeceira da ponte, do lado do município de Iranduba (a 25 quilômetros de Manaus), comprometem a beleza do lugar.
São centenas de garrafas PETs jogadas nas margens dos rios, sofá e até uma geladeira velha. A maioria dos sacos de lixo são de vendedores ambulantes que, durante os finais de semana, trabalham no local. Além de não existir fiscalização para coibir o comércio ilegal, os vendedores não dão destino ao lixo e jogam no rio. “É uma desorganização só e parece que ninguém vê essas irresponsabilidades acontecendo”, reclamou a professora Gisela Sampaio, 47, que costumava caminhar no local antes da escuridão.
No lago do entorno da ponte, em um trecho de aproximadamente 50 metros, centenas de garrafas PETs estão acumuladas. Além de deixar a paisagem desagradável, uma única garrafa PET jogada na natureza, por exemplo, leva de 200 a 600 anos para se decompor e quando jogados nos rios ou mares liberam substâncias tóxicas que contaminam a água.
Segurança
O fato da iluminação não estar funcionando tem assustado moradores e frequentadores do lugar, que também era usado por quem pratica caminhada. Moradores relatam assaltos, roubos e que a ponte também tem servido de ponto para uso de drogas.
A Secretaria de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Manaus (SRMM) foi procurada para comentar os problemas, mas não se manifestou até o fechamento desta edição. Na primeira reportagem sobre a iluminação, em janeiro deste ano, a pasta havia informado que não tem recursos para pagar a empresa que faz a manutenção.
Toda a ponte custou aos cofres públicos algo em torno de R$ 1 bilhão. Só o projeto de iluminação foi orçado em orçado em R$ 17,5 milhões. Na ocasião da inauguração das luzes cênicas da Ponte Rio Negro, o governo informou que tratava-se do maior empreendimento de iluminação pública do Brasil, com tecnologia LED.
A iluminação da Ponte Rio Negro tinha 12 diferentes cenários, com iluminações para cada data comemorativa. O projeto de iluminação custou R$ 17,5 milhões e não está mais sendo ligado. Com a escuridão, moradores reclamam de assaltos e violência. Além disso, o local parou de ser frequentado por quem costumava praticar caminhadas.
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