Renan disse, com suficiente clareza, que Temer não pode agir como presidente “definitivo” da República e propor medidas “permanentes” ao país.
No Tijolaço
Renan aproveita vitória, avança e quer limitar ação de Temer
Renan Calheiros não esperou esfriar.
Mal se livrou a espada sobre o pescoço que era o pedido de prisão feito por Rodrigo Janot e assinalou-se a derrota de Eduardo Cunha na Câmara dos Deputados, colocou-se na posição de “controlador” do Governo Temer.
E disse, com suficiente clareza, que Temer não pode agir como presidente “definitivo” da República e propor medidas “permanentes” ao país.
“Toda medida que ajudar a estabilizar a economia do ponto de vista fiscal é recomendável. Mas acho que as medidas substanciais deveriam ser guardadas para depois da transitoriedade do governo. Matérias que poderão aprofundar o ajuste fiscal (…) nesse momento não é recomendável. Estamos vivendo uma transitoriedade e talvez seja o caso de aguardarmos o julgamento final”, opinou Renan ao Valor.
Quem souber ler, verá que Renan deu a Temer o recado: “seu destino está aqui, não com você mesmo”.
Com mais ironia, recado assemelhado foi dado a Rodrigo Janot também ao Valor: disse que “vai avaliar” o pedido de impeachment contra o Procurador Geral da República apresentando ontem por uma advogada do Revoltados Online.
“Nos últimos meses, já arquivei cinco pedidos de impedimento do Procurador-Geral da República. Entendi que as petições eram ineptas. Essa, vou avaliar”
Renan leva ao pé da letra a máxima de que em política não há vácuo.
E, mantendo Temer “pendurado” nas decisões de longo prazo, as únicas que pode tomar sem revelar abertamente seus projetos de cassação de direitos sociais e trabalhistas, o mantém também numa situação de fraqueza diante do único setor onde politicamente se apoio: o “mercado” e a mídia que o verbaliza.
Renan sobreviveu ao seu “inferno astral”, iniciado há 15 dias com a divulgação das gravações de Sérgio Machado e, caso Janot não tenha guardado cartas na manga, dificilmente sofrerá logo outro abalo judicial no curto prazo.
É a política, e Renan a faz.
Renan Calheiros não esperou esfriar.
Mal se livrou a espada sobre o pescoço que era o pedido de prisão feito por Rodrigo Janot e assinalou-se a derrota de Eduardo Cunha na Câmara dos Deputados, colocou-se na posição de “controlador” do Governo Temer.
E disse, com suficiente clareza, que Temer não pode agir como presidente “definitivo” da República e propor medidas “permanentes” ao país.
“Toda medida que ajudar a estabilizar a economia do ponto de vista fiscal é recomendável. Mas acho que as medidas substanciais deveriam ser guardadas para depois da transitoriedade do governo. Matérias que poderão aprofundar o ajuste fiscal (…) nesse momento não é recomendável. Estamos vivendo uma transitoriedade e talvez seja o caso de aguardarmos o julgamento final”, opinou Renan ao Valor.
Quem souber ler, verá que Renan deu a Temer o recado: “seu destino está aqui, não com você mesmo”.
Com mais ironia, recado assemelhado foi dado a Rodrigo Janot também ao Valor: disse que “vai avaliar” o pedido de impeachment contra o Procurador Geral da República apresentando ontem por uma advogada do Revoltados Online.
“Nos últimos meses, já arquivei cinco pedidos de impedimento do Procurador-Geral da República. Entendi que as petições eram ineptas. Essa, vou avaliar”
Renan leva ao pé da letra a máxima de que em política não há vácuo.
E, mantendo Temer “pendurado” nas decisões de longo prazo, as únicas que pode tomar sem revelar abertamente seus projetos de cassação de direitos sociais e trabalhistas, o mantém também numa situação de fraqueza diante do único setor onde politicamente se apoio: o “mercado” e a mídia que o verbaliza.
Renan sobreviveu ao seu “inferno astral”, iniciado há 15 dias com a divulgação das gravações de Sérgio Machado e, caso Janot não tenha guardado cartas na manga, dificilmente sofrerá logo outro abalo judicial no curto prazo.
É a política, e Renan a faz.
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