Pelo Twitter, o ex-ministro da Casa Civil do governo Dilma conta que Eduardo Cunha, então presidente da Câmara, disse aos petistas "que se conseguíssemos votos para barrar a cassação dele no Conselho de Ética, ele não abriria o impeachment. E nós respondemos: 'Bote o impeachment quando você quiser, mas você terá que responder pelos seus erros'"; Jaques Wagner diz ainda que, "esse impeachment, se de fato ocorrer, não terá nada a ver com as chamadas pedaladas fiscais e muito menos com o combate à corrupção", mas "uma mistura de oportunismo, covardia e chantagem"
Bahia 247 – Em tuítes publicados no início da noite desta segunda-feira 6, o ex-ministro da Casa Civil do governo Dilma, Jaques Wagner, relatou o que chamou de "a verdadeira história de como esse golpe começou".
Ele conta que Eduardo Cunha, então presidente da Câmara, disse aos petistas "que se conseguíssemos votos para barrar a cassação dele no Conselho de Ética, ele não abriria o impeachment. E nós respondemos: 'Bote o impeachment quando você quiser, mas você terá que responder pelos seus erros'".
O episódio foi sempre relatado pela presidente afastada Dilma Rousseff como sendo o verdadeiro motivo de Cunha para aceitar o pedido de impeachment contra ela – por vingança, uma vez que não conseguiu o apoio do PT no Conselho de Ética contra sua cassação. O colegiado deve votar nesta terça-feira 7 o relatório que pede a cassação de Cunha.
Jaques Wagner diz ainda que, "esse impeachment, se de fato ocorrer, não terá nada a ver com as chamadas pedaladas fiscais e muito menos com o combate à corrupção", mas "uma mistura de oportunismo, covardia e chantagem".
Confira abaixo as postagens:
- Os golpistas se aproveitaram de um momento em que @dilmabr estava com a popularidade baixa para encontrar um atalho que os levasse ao poder.
- Esse impeachment, se de fato ocorrer, não terá nada a ver com as chamadas pedaladas fiscais e muito menos com o combate à corrupção.
- Será, na verdade, uma mistura de oportunismo, covardia e chantagem. Eu estava lá, eu sei.
- Eduardo Cunha nos disse que se conseguíssemos votos para barrar a cassação dele no Conselho de Ética, ele não abriria o impeachment.
- E nós respondemos: "Bote o impeachment quando você quiser, mas você terá que responder pelos seus erros".
- Essa é a verdadeira história de como esse golpe começou.
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