As manchetes lavradas no dia da soltura do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), de que ele teria feito acordo de delação premiada, que depois sumiram do noticiário, voltaram hoje ao FrontPage dos principais portais do Brasil.
O furo de que Delcidio do Amaral (foto), de fato, fez acordo de delação premiada foi dado pela revista IstoÉ, que antecipou a sua edição semanal de sábado para hoje (3), com a matéria de capa.
Revela a IstoÉ que na proposta de acordo, Delcídio cita, entre vários nomes da política nacional, o do ex-presidente Lula.
As citações a Lula e os supostos detalhes da compra da refinaria de Pasadena, pela Petrobras, já são fatos conhecidos na Lava Jato e o que Delcídio pode trazer são corroborações. O que pode encalacrar o governo e fazer a presidente Dilma e o seu ex-ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, irem ao fio da navalha é a delação de que ambos teriam atuado “três vezes para interferir na Operação Lava Jato por meio do Judiciário”.
Delcídio delatou aos procuradores que recebeu da presidente Dilma, dentro do Palácio da Alvorada a tarefa de conversar com o candidato a ministro do Superior Tribunal de Justiça, Marcelo Navarro, e dar-lhe a garantia de que seria nomeado caso ele “confirmasse o compromisso de soltura de Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo".
Revela, Delcídio, que se reuniu com Navarro no próprio Palácio do Planalto, “no andar térreo, em uma pequena sala de espera, o que pode ser atestado pelas câmeras de segurança”. Navarro fez o compromisso, foi nomeado, cumpriu a suposta orientação, mas foi voto vencido no STF.
Esta parte da delação, caso ela seja aceita e comprovada, além de trazer à vera as especulações de que, quase sempre, as nomeações de membros do Poder Judiciário para os tribunais antecedem compromissos políticos, o que configura crime de responsabilidade, constitui, idem, crime de obstrução à Justiça.
Ambos servem como poderosíssimo ingrediente para turbinar um pedido de impeachment da presidente da República, além do que já roda no Congresso Nacional.
A reportagem completa da IstoÉ está aqui.
O furo de que Delcidio do Amaral (foto), de fato, fez acordo de delação premiada foi dado pela revista IstoÉ, que antecipou a sua edição semanal de sábado para hoje (3), com a matéria de capa.
Revela a IstoÉ que na proposta de acordo, Delcídio cita, entre vários nomes da política nacional, o do ex-presidente Lula.
As citações a Lula e os supostos detalhes da compra da refinaria de Pasadena, pela Petrobras, já são fatos conhecidos na Lava Jato e o que Delcídio pode trazer são corroborações. O que pode encalacrar o governo e fazer a presidente Dilma e o seu ex-ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, irem ao fio da navalha é a delação de que ambos teriam atuado “três vezes para interferir na Operação Lava Jato por meio do Judiciário”.
Delcídio delatou aos procuradores que recebeu da presidente Dilma, dentro do Palácio da Alvorada a tarefa de conversar com o candidato a ministro do Superior Tribunal de Justiça, Marcelo Navarro, e dar-lhe a garantia de que seria nomeado caso ele “confirmasse o compromisso de soltura de Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo".
Revela, Delcídio, que se reuniu com Navarro no próprio Palácio do Planalto, “no andar térreo, em uma pequena sala de espera, o que pode ser atestado pelas câmeras de segurança”. Navarro fez o compromisso, foi nomeado, cumpriu a suposta orientação, mas foi voto vencido no STF.
Esta parte da delação, caso ela seja aceita e comprovada, além de trazer à vera as especulações de que, quase sempre, as nomeações de membros do Poder Judiciário para os tribunais antecedem compromissos políticos, o que configura crime de responsabilidade, constitui, idem, crime de obstrução à Justiça.
Ambos servem como poderosíssimo ingrediente para turbinar um pedido de impeachment da presidente da República, além do que já roda no Congresso Nacional.
A reportagem completa da IstoÉ está aqui.
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