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Grávida que morreu atropelada estava a caminho de consulta em maternidade

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Recém formada em Serviço Social, Alessandra Solart, 24, morreu nesta manhã (14). Ela estava com seis meses de gestação e já tinha uma filha de 2 anos






Alessandra Solart Amorim (Reprodução/Facebook)


Alessandra Solart Amorim, 24, a grávida que morreu atropelada nesta manhã (14) em Manaus, estava com seis meses de gestação de sua segunda filha. Ela estava a caminho de uma consulta médica em uma maternidade, acompanhada do irmão, Jorge Adriane Solart Rodrigues, 31. Os dois foram atropelados por um veículo em alta velocidade, mas só ele sobreviveu.

A moça já tinha uma filha de 2 anos e se preparava para dar a luz à outra garotinha. Havia se formado recentemente no curso superior de Serviço Social, trabalhava no Shopping Grande Circular e era um dos cinco filhos – três mulheres e dois homens (a mais velha das mulheres) – de uma família residente no bairro São José 2, etapa B, na Zona Leste da cidade.

Hoje de manhã, ela acordou bem cedo junto do irmão, pegou um ônibus lotação no São José e desembarcou em frente ao shopping Studio 5, na av. Rodrigo Otávio. De lá, ela embarcaria em um ônibus coletivo que a deixasse perto do Hospital e Maternidade Santo Alberto, que fica na rua Manicoré, bairro Cachoeirinha, na Zona Sul. Porém, no meio do caminho, aconteceu o pior.

Quando Alessandra e Jorge atravessavam uma faixa de pedrestres na av. General Rodrigo Otávio, por volta das 5h45, foram atingidos pelo carro Palio de cor cinza e placas JXI-6717, conduzido por Gleidson Sena Amaral, 27. A colisão ocorreu no trecho da via próximo à Escola SENAI Demóstenes Travessa, onde existe a faixa de pedestre, e perto do Centro Cultural Povos da Amazônia.

O irmão de Alessandra, Jorge, foi levado em estado gravíssimo para o Hospital e Pronto Socorro João Lúcio, onde permaneceu pela tarde. A família se dividiu entre ir até o Instituto Médico Legal e acompanhar Jorge no hospital. O velório de Alessandra está marcado para acontecer amanhã na casa da família, na 15, nº 43, S. José 2, etapa B.

O motorista

O causador do acidente, Gleidson, estava aparentemente embriagado e dirigia em alta velocidade, segundo testemunhas. Após bater nas vítimas, o veículo ainda teria ainda arrastado Alessandra por 30 metros após a colisão. O corpo dela ficou debaixo do carro e populares se juntaram para retirar o automóvel de cima da mulher.

O motorista do Palio, Gleidson, não tinha carteira de habilitação e apresentava estar embriagado. Ele foi agredido por populares, que só pararam de bater nele quando os policiais militares chegaram e o levaram para a delegacia. Ele fez teste do bafômetro, que deu negativo para embriaguez.

Peritos do Instituto de Criminalística foram até o local do acidente para fazer coleta de provas e dentro do carro de Gleidson foi encontrado um dichavador, ferramenta usada para dissolver porções de maconha. Só avaliações técnicas produzidas pelos peritos poderão confirmar se o motorista estava ou não em alta velocidade.

Segundo o sargento Bortoloto, da 7ª Cicom, o motorista Gleidson afirmou que antes do acidente estava na Cervejaria Fellice, localizada dentro de um shopping também avenida General Rodrigo Otávio, próximo ao local do acidente. Na cervejaria, Gleidson estaria consumindo bebida alcoólica e logo quando saiu, para ir para casa, atropelou as vítimas.

Informações acritica

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