Ruas sem condições de tráfego viram retrato do abandono em Santarém
Uma cratera se abriu em plena Avenida Tapajós, às proximidades da Praça da Matriz
Buraco na Avenida Tapajós
Para quem trafega diariamente na Avenida Tapajós, próximo a Praça da Matriz, em Santarém, Oeste do Pará, todo cuidado é pouco. No local, após as fortes chuvas que caíram nos últimos dias e com o tráfego intenso de veículos, um enorme buraco se abriu causando perigo aos motoristas e motociclistas. Para tentar sinalizar o local, transeuntes colocaram um pedaço de tábua.
Além da Avenida Tapajós, outras ruas de Santarém também apresentam precárias condições de trafegabilidade. Em diferentes pontos da cidade, condutores de veículos reclamam de problemas causados pelos buracos. Quem entra em uma oficina mecânica da cidade se depara com grande quantidade de veículos apresentando problemas por conta da péssima condição da malha viária.
Entre as vias intrafegáveis, a Travessa Rouxinol, que liga o bairro da Floresta à Grande Área da Nova República lidera o ranking das ruas mais esburacadas de Santarém. Moradores e condutores de veículos cobram providências urgentes por parte da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT) e da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra).
Por conta dos buracos, o ponto final de uma linha de ônibus, no bairro Nova República teve que mudar de local. As ruas esburacadas forçaram essa mudança. Mato alto e esgoto a céu aberto tomam conta de boa parte do lugar.
Viver em Santarém não é nada fácil. Ruas esburacadas, mato, sujeira e falta de iluminação pública fazem parte do cotidiano dos moradores do Município. Na Avenida Dom Frederico Costa, por exemplo, há mato e lama por toda parte. O mesmo problema acontece na rodovia Fernando Guilhon, que até hoje não teve as obras de revitalização concluídas.
Em alguns trechos, a lama complica ainda mais a vida do cidadão. O cenário transmite a impressão de que o local simplesmente não existe para a Prefeitura da cidade. “É muito caótica a situação da gente. Esse pedaço é abandonado até na questão da segurança. À noite, isso aqui é tudo escuro”, conta a moradora Laudicéia Silva.
FALTA DE SANEAMENTO: A falta da rede de saneamento é visível em vários bairros de Santarém. Moradores sofrem com as problemáticas causadas por conta das ruas esburacadas, lixos espalhados, e casas que são invadidas pela água da chuva.
No bairro Nova República, a dona de casa Clarisse Bruno conta que já acordou com a casa sendo invadida pela água da chuva. “Era por volta das três horas da madrugada, eu me vi aperreada, só eu na casa. Eu tive que ficar aqui, cavei um buraco, para a água escorrer para o quintal. O problema são essas valas, a água vem demais forte aqui para nós”, ressalta.
Outro problema que também é recorrente no bairro é a coleta de lixo, que segundo os moradores o serviço é feito por uma carroça, que não passa quando chove. “Carro não dá de entrar por causa dos buracos, por isso a gente fica assim. Quando é muita chuva a carroça não passa e o lixo fica aí, os urubus ficam rasgando, cachorro fica destruindo, fica o fedor passando pra gente”, explica a dona de casa Luciléia Reis.
Do outro lado da cidade no bairro Mapiri, os moradores convivem com a água que fica empossada nas vias e não tem para onde escorrer. “Em toda chuva grande a água fica empossada aqui, depois que ela vai secando devagar aí que a gente vai saindo de casa”, conta o aposentado José Ferreira.
As estações de tratamento de água do Mapiri e do Uruará ainda não funcionam, as obras estão paralisadas. A previsão é que as duas unidades previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 1) estejam em funcionamento até 2018, para atender 75 mil moradores.
Fonte: RG 15/O Impacto
Uma cratera se abriu em plena Avenida Tapajós, às proximidades da Praça da Matriz
Buraco na Avenida Tapajós
Para quem trafega diariamente na Avenida Tapajós, próximo a Praça da Matriz, em Santarém, Oeste do Pará, todo cuidado é pouco. No local, após as fortes chuvas que caíram nos últimos dias e com o tráfego intenso de veículos, um enorme buraco se abriu causando perigo aos motoristas e motociclistas. Para tentar sinalizar o local, transeuntes colocaram um pedaço de tábua.
Além da Avenida Tapajós, outras ruas de Santarém também apresentam precárias condições de trafegabilidade. Em diferentes pontos da cidade, condutores de veículos reclamam de problemas causados pelos buracos. Quem entra em uma oficina mecânica da cidade se depara com grande quantidade de veículos apresentando problemas por conta da péssima condição da malha viária.
Entre as vias intrafegáveis, a Travessa Rouxinol, que liga o bairro da Floresta à Grande Área da Nova República lidera o ranking das ruas mais esburacadas de Santarém. Moradores e condutores de veículos cobram providências urgentes por parte da Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT) e da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra).
Por conta dos buracos, o ponto final de uma linha de ônibus, no bairro Nova República teve que mudar de local. As ruas esburacadas forçaram essa mudança. Mato alto e esgoto a céu aberto tomam conta de boa parte do lugar.
Viver em Santarém não é nada fácil. Ruas esburacadas, mato, sujeira e falta de iluminação pública fazem parte do cotidiano dos moradores do Município. Na Avenida Dom Frederico Costa, por exemplo, há mato e lama por toda parte. O mesmo problema acontece na rodovia Fernando Guilhon, que até hoje não teve as obras de revitalização concluídas.
Em alguns trechos, a lama complica ainda mais a vida do cidadão. O cenário transmite a impressão de que o local simplesmente não existe para a Prefeitura da cidade. “É muito caótica a situação da gente. Esse pedaço é abandonado até na questão da segurança. À noite, isso aqui é tudo escuro”, conta a moradora Laudicéia Silva.
FALTA DE SANEAMENTO: A falta da rede de saneamento é visível em vários bairros de Santarém. Moradores sofrem com as problemáticas causadas por conta das ruas esburacadas, lixos espalhados, e casas que são invadidas pela água da chuva.
No bairro Nova República, a dona de casa Clarisse Bruno conta que já acordou com a casa sendo invadida pela água da chuva. “Era por volta das três horas da madrugada, eu me vi aperreada, só eu na casa. Eu tive que ficar aqui, cavei um buraco, para a água escorrer para o quintal. O problema são essas valas, a água vem demais forte aqui para nós”, ressalta.
Outro problema que também é recorrente no bairro é a coleta de lixo, que segundo os moradores o serviço é feito por uma carroça, que não passa quando chove. “Carro não dá de entrar por causa dos buracos, por isso a gente fica assim. Quando é muita chuva a carroça não passa e o lixo fica aí, os urubus ficam rasgando, cachorro fica destruindo, fica o fedor passando pra gente”, explica a dona de casa Luciléia Reis.
Do outro lado da cidade no bairro Mapiri, os moradores convivem com a água que fica empossada nas vias e não tem para onde escorrer. “Em toda chuva grande a água fica empossada aqui, depois que ela vai secando devagar aí que a gente vai saindo de casa”, conta o aposentado José Ferreira.
As estações de tratamento de água do Mapiri e do Uruará ainda não funcionam, as obras estão paralisadas. A previsão é que as duas unidades previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 1) estejam em funcionamento até 2018, para atender 75 mil moradores.
Fonte: RG 15/O Impacto
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