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Treinador do Paysandu reclama do vestiario do Barbalhão

Para o técnico do Paysandu, Mazola Júnior, o empate (1 a 1) diante do São Francisco, na casa do adversário, acabou sendo um bom resultado para o time bicolor. O Papão, que já havia garantido classificação à fase semifinal na primeira colocação com uma rodada de antecipação, na visão do treinador, poderia até ter arrancado a vitória, não fosse a intervenção do goleiro Labilá, que praticou defesas importantes, principalmente nos últimos 45 minutos. “Acho que no contexto geral, principalmente na segunda parte, tivemos três, quatro chances boas de gols. O Labilá fez defesas espetaculares”, comentou.

O treinador destacou o lance em que o São Francisco, por falha da defesa de seu time, abriu o placar. “Num lance fortuito do Lacerda tomamos o gol”, observou. “Mas, na totalidade fizemos um bom jogo”, resumiu. O treinador só não ficou satisfeito com o tratamento dado ao Paysandu no Colosso do Tapajós. Mazola reclamou, e muito, das condições do vestiário do estádio. “É um vestiário que não tem porta, não tem nada. fui falar com o comandante do policiamento no intervalo para ele tomar providência e ele falou que não podia fazer nada”, acusou.

AGRESSÃO

O treinador acusou torcedores do São Francisco de terem atirado pedras para dentro do vestiário, colocando em risco a integridade física deles, dos jogadores e dos dirigentes. “Os dirigentes, que estavam aqui e viram tudo, é que devem tomar providências. De minha parte já fiz a denúncia”, disse.

O comandante do Papão preferiu não comentar a expulsão do atacante Jô, que teria sido excluído do jogo após discutir com um atleta adversário. “É difícil eu julgar alguma coisa. O lance foi lá do outro lado e eu estava aqui atrás. O que acho estranho é que é que quando há um bate-boca os dois lados são punidos”, observou.

Diário do Pará.

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