A grande noite de Max
Coluna do Gerson Nogueira
Foi, seguramente, o jogo mais dramático do fim de semana em todo o país. O clássico Nacional e Remo decidiam classificação para a semifinal da Copa Verde, inaugurando a Arena da Amazônia. Tinha tudo para ser emocionante, e foi. Principalmente nos dez minutos finais, depois que os amazonenses conquistaram o empate e passaram a perseguir o gol da virada.
O primeiro grande ataque foi dos donos da casa, com o centroavante Fabiano chutando forte na saída do goleiro Fabiano. Logo a seguir, em escanteio cobrado por Tiago Potiguar, o zagueiro Max fez o gol inaugural do novo estádio, cravou o nome do Remo na festa amazonense e deu a impressão de que a noite seria azulina. Abrir o placar logo aos 32 minutos foi importantíssimo para a estratégia remista de reverter o empate com gols em Belém.
O Remo prevaleceu na primeira metade, mostrando bom desempenho nos avanços, embora permitindo brechas na retaguarda. Jogou, porém, com a firmeza necessária para preservar a vantagem e voltar ainda mais resoluto para o segundo tempo.
Depois de algumas investidas do Naça, incluindo um cabeceio de Chapinha na trave, testando a resistência da dupla Max e Rafael Fernandes, o Remo chegou novamente ao gol. Max, outra vez, testando firme para as redes um cruzamento feito por Diogo Silva, aos 15 minutos. Além dos gols, Max foi o principal destaque azulino em campo. Comandou a defesa e se transformou em peça decisiva quando ia até a zona de ataque.
Como normalmente ocorre, o 2 a 0 parece ter deixado o Remo mais relaxado e descuidado. Em lance confuso, aos 29, o Nacional diminuiu. A bola resvalou em Max. Assustado com o gol e a pressão do adversário, o Remo mudou sua postura. Acuado, passou a errar seguidos passes na intermediária, aceitando o sufoco amazonense.
O lance que originou o gol de empate do Nacional expõe bem a desorganização que reinava no meio-de-campo do Remo na reta final do jogo. A bola foi conduzida pelos nacionalinos desde a linha divisória, sem que nenhum defensor interceptasse ou parasse a jogada, até o disparo fatal de Nando.
Consequência imediata do empate foi a barafunda criada na zaga paraense nos nove minutos restantes, incluindo acréscimos. A raça tomou o lugar da técnica e o time se desdobrou para conter o ímpeto nacionalino. Alex Ruan ainda desperdiçou o terceiro gol, mas o torcedor presente à Arena e em todo o Pará prendeu a respiração até o apito final.
Um grande resultado, apesar do apagão nos últimos instantes. O êxito de Remo e Paissandu, classificando-se à semifinal da Copa Verde, representa o resgate da hegemonia regional pelo futebol paraense.
Papão confirma o favoritismo
No sábado à tarde, em Manacapuru, o Paissandu confirmou a classificação já desenhada desde o primeiro embate com o Princesa do Solimões, quando goleou por 6 a 1. Com aplicação e comprometimento, o time se distribuiu bem em campo e chegou ao gol logo aos 3 minutos, com o artilheiro Lima aproveitando cruzamento de Leandro Carvalho.
Se o Princesa sonhava com uma reação miraculosa, caiu na real depois de sofrer o gol. O efeito foi tão forte que o time errava passes curtos na saída da defesa e não conseguia encaixar nenhum ataque organizado. Fininho, seu jogador mais técnico, zanzava sem posição fixa e era facilmente neutralizado por Vânderson e Capanema.
Com o meio-de-campo arrumado e Djalma livre pela direita, o Paissandu fazia seguidos avanços sobre a atrapalhada zaga do Princesa, que quase permitiu o segundo gol aos 15 minutos (com Djalma chutando) e aos 22, quando Leandro bateu e o chute resvalou num zagueiro.
No segundo tempo, o Princesa voltou mais agressivo e logo de início alcançou a igualdade, em cabeceio do zagueiro Lídio. O mesmo jogador acertou em seguida uma bola no travessão, mas a reação parou por aí. A saída do lateral Deurick, por contusão, deixou o Princesa com apenas 10 jogadores, pois já havia queimado as substituições.
Mazola providenciou então as entradas de Billy no lugar de Capanema e Héliton na vaga de Leandro, dando mais combustível e velocidade ao time. Foi essa mexida que levou ao ataque com Héliton e Aírton, autor do cruzamento para Lima marcar o gol da vitória.
Triunfo indiscutível e que ratifica a superioridade do Paissandu, que aplicou no resultado agregado uma surra de 8 a 2 no Princesa, atual campeão amazonense. Em toda a campanha, são 19 gols marcados e 4 sofridos. Não há o que discutir.
Coluna do Gerson Nogueira
Foi, seguramente, o jogo mais dramático do fim de semana em todo o país. O clássico Nacional e Remo decidiam classificação para a semifinal da Copa Verde, inaugurando a Arena da Amazônia. Tinha tudo para ser emocionante, e foi. Principalmente nos dez minutos finais, depois que os amazonenses conquistaram o empate e passaram a perseguir o gol da virada.
O primeiro grande ataque foi dos donos da casa, com o centroavante Fabiano chutando forte na saída do goleiro Fabiano. Logo a seguir, em escanteio cobrado por Tiago Potiguar, o zagueiro Max fez o gol inaugural do novo estádio, cravou o nome do Remo na festa amazonense e deu a impressão de que a noite seria azulina. Abrir o placar logo aos 32 minutos foi importantíssimo para a estratégia remista de reverter o empate com gols em Belém.
O Remo prevaleceu na primeira metade, mostrando bom desempenho nos avanços, embora permitindo brechas na retaguarda. Jogou, porém, com a firmeza necessária para preservar a vantagem e voltar ainda mais resoluto para o segundo tempo.
Depois de algumas investidas do Naça, incluindo um cabeceio de Chapinha na trave, testando a resistência da dupla Max e Rafael Fernandes, o Remo chegou novamente ao gol. Max, outra vez, testando firme para as redes um cruzamento feito por Diogo Silva, aos 15 minutos. Além dos gols, Max foi o principal destaque azulino em campo. Comandou a defesa e se transformou em peça decisiva quando ia até a zona de ataque.
Como normalmente ocorre, o 2 a 0 parece ter deixado o Remo mais relaxado e descuidado. Em lance confuso, aos 29, o Nacional diminuiu. A bola resvalou em Max. Assustado com o gol e a pressão do adversário, o Remo mudou sua postura. Acuado, passou a errar seguidos passes na intermediária, aceitando o sufoco amazonense.
O lance que originou o gol de empate do Nacional expõe bem a desorganização que reinava no meio-de-campo do Remo na reta final do jogo. A bola foi conduzida pelos nacionalinos desde a linha divisória, sem que nenhum defensor interceptasse ou parasse a jogada, até o disparo fatal de Nando.
Consequência imediata do empate foi a barafunda criada na zaga paraense nos nove minutos restantes, incluindo acréscimos. A raça tomou o lugar da técnica e o time se desdobrou para conter o ímpeto nacionalino. Alex Ruan ainda desperdiçou o terceiro gol, mas o torcedor presente à Arena e em todo o Pará prendeu a respiração até o apito final.
Um grande resultado, apesar do apagão nos últimos instantes. O êxito de Remo e Paissandu, classificando-se à semifinal da Copa Verde, representa o resgate da hegemonia regional pelo futebol paraense.
Papão confirma o favoritismo
No sábado à tarde, em Manacapuru, o Paissandu confirmou a classificação já desenhada desde o primeiro embate com o Princesa do Solimões, quando goleou por 6 a 1. Com aplicação e comprometimento, o time se distribuiu bem em campo e chegou ao gol logo aos 3 minutos, com o artilheiro Lima aproveitando cruzamento de Leandro Carvalho.
Se o Princesa sonhava com uma reação miraculosa, caiu na real depois de sofrer o gol. O efeito foi tão forte que o time errava passes curtos na saída da defesa e não conseguia encaixar nenhum ataque organizado. Fininho, seu jogador mais técnico, zanzava sem posição fixa e era facilmente neutralizado por Vânderson e Capanema.
Com o meio-de-campo arrumado e Djalma livre pela direita, o Paissandu fazia seguidos avanços sobre a atrapalhada zaga do Princesa, que quase permitiu o segundo gol aos 15 minutos (com Djalma chutando) e aos 22, quando Leandro bateu e o chute resvalou num zagueiro.
No segundo tempo, o Princesa voltou mais agressivo e logo de início alcançou a igualdade, em cabeceio do zagueiro Lídio. O mesmo jogador acertou em seguida uma bola no travessão, mas a reação parou por aí. A saída do lateral Deurick, por contusão, deixou o Princesa com apenas 10 jogadores, pois já havia queimado as substituições.
Mazola providenciou então as entradas de Billy no lugar de Capanema e Héliton na vaga de Leandro, dando mais combustível e velocidade ao time. Foi essa mexida que levou ao ataque com Héliton e Aírton, autor do cruzamento para Lima marcar o gol da vitória.
Triunfo indiscutível e que ratifica a superioridade do Paissandu, que aplicou no resultado agregado uma surra de 8 a 2 no Princesa, atual campeão amazonense. Em toda a campanha, são 19 gols marcados e 4 sofridos. Não há o que discutir.
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