Nesta entrevista, a parlamentar explica porquê resolveu deixar a vice-liderança do Governo Dilma Rousseff (PT), sobre possíveis alianças eleitorais e sua atuação na Câmara.
Manaus - Depois de três meses que reassumiu a cadeira na Câmara dos Deputados, a deputada federal Rebecca Garcia (PP), mesmo sem confirmar pré-candidatura ao governo do Estado, revela que seu palanque está aberto para qualquer partido que apresente projeto viável para o Amazonas nas eleições deste ano.
Nesta entrevista, a parlamentar explica porquê resolveu deixar a vice-liderança do Governo Dilma Rousseff (PT), sobre possíveis alianças eleitorais e sua atuação na Câmara.
Existe uma possibilidade de aliança para as eleições de 2014 entre o PP e o PSB? Fale um pouco dessa aliança.
A aliança talvez não seja possível no País inteiro, mas aqui no Amazonas sim. No caso, o PSB seria vice. Sabe, o importante é que isso não seja discutido somente entre os partidos, mas com os candidatos. O mais importante é que os candidato tenham compromisso com o Estado.
Então, em momento algum a senhora seria vice de uma chapa?
Não. O projeto da executiva nacional do meu partido é cabeça de chapa. Ele (PP) entende que chegou o momento. Por muitos anos, o partido se focou em eleger deputados. O número de deputados define número de comissões, ministérios e tempo de televisão. Com isso, você tem condições, musculatura para pensar em crescer. O partido, hoje, entende que é o momento de lançar candidatos ao Executivo.
Mas a senhora já se considera pré-candidata ao governo do Estado?
Não quero falar que sou pré-candidata e amanhã não falar mais nada. Depois que anunciar que serei pré-candidata, falarei porquê sou pré-candidata e o que penso para o meu Estado. Isso tudo está sendo organizado. De todos os que falaram, eu fui a única que não anunciei que sou pré-candidata. Nunca houve esse anúncio. Na hora que o grupo entender que é o momento correto, esse anúncio acontecerá.
E no seu projeto existe espaço para outros partidos?
O meu palanque está aberto para qualquer um que mostre um projeto viável para o meu Estado, que mostre uma alternativa diferenciada para o meu Estado, seja ele PSB, PSDB, seja PT. Precisamos repensar o Estado, deixar de olhar pelo retrovisor. Está na hora de cuidar do Estado como se tivesse cuidando de uma empresa, pensando em lucro. O lucro, nesse caso, são resultados. Resultados, para a população, é geração de empregos. Apresentar alternativas para o interior.
Como nasceu essa possibilidade de candidatura?
O partido fez pesquisas no País e me colocou nesse rol de possíveis pré-candidatos. Cinco Estados foram escolhidos e o Amazonas é um deles. Eles entenderam que é uma candidatura viável e possível. Em qualquer profissão você quer ascender. Como parlamentar, você pode contribuir muito criando um projeto de lei, recomendando uma obra, mandando recursos por emendas. No entanto, você não pode executar efetivamente aquilo que sonha. Você tem vontade de fazer algumas coisas que só vão acontecer se você tiver lá (no Executivo). Muitas das ações políticas passam pela convicção da pessoa que está no cargo.
A senhora não reassumiu a vice-liderança do governo Dilma Rousseff (PT) ao retornar para o Congresso. Por quê?
Assumi todas as outras atividades, menos a da vice-liderança. Se assumisse, estaria contrariando meu projeto futuro.
Sobre a PEC da prorrogação da Zona Franca de Manaus (ZFM), a senhora tem alguma ação para colocá-la em votação?
Agora, a decisão é muito mais política do que qualquer outra. Já contactei algumas entidades, movimentos que têm expressão internacional, como Greenpeace, SOS Mata Atlântica, que estão ligados a outros biomas no País e têm preocupação muito grande com a preservação da floresta. Para que eles, junto com o nosso Estado, façam um apelo aos deputados para que entendam a necessidade do Polo para a preservação da floresta. Solicitei minha integração na Comissão de Assuntos Ecônomicos (CAE). Na primeira reunião da comissão, convidarei eles para visitar o Amazonas e conhecer o nosso Polo.
Já tem data a primeira reunião da CAE?
Acredito que será na próxima semana. Muitos defendem que a prorrogação não precisa ser por 50 anos, falam em dez anos. Precisamos convencer os colegas do parlamento. Hoje, ela emprega, aproximadamente, 120 mil pessoas diretas e mais 500 mil indiretas, ou seja, são 620 mil famílias, mais de 50% da cidade de Manaus.
A senhora acredita que conhecer a ZFM ajudará na votação pela prorrogação?
Sim, porque são essas pessoas que votarão a favor ou contra. Todos os colegas deputados que estiveram aqui por outros motivos, mas que tiveram a oportunidade de conhecer o Polo, ficaram muito bem impressionados. Falaram que não imaginavam como era. Quase todos pensam que é algo tudo pronto, entende? Mais ou menos um tira, em seguida embala e pronto.
Tem algum projeto seu que é prioridade nesse retorno ao Congresso?
Tenho um carinho especial por um que transforma o Ensino Fundamental em tempo integral. Uma pesquisa da Universidade de Harvard (Estados Unidos) constatou que criança mais inteligente é aquela que passa mais tempo na escola.
Manaus - Depois de três meses que reassumiu a cadeira na Câmara dos Deputados, a deputada federal Rebecca Garcia (PP), mesmo sem confirmar pré-candidatura ao governo do Estado, revela que seu palanque está aberto para qualquer partido que apresente projeto viável para o Amazonas nas eleições deste ano.
Nesta entrevista, a parlamentar explica porquê resolveu deixar a vice-liderança do Governo Dilma Rousseff (PT), sobre possíveis alianças eleitorais e sua atuação na Câmara.
Existe uma possibilidade de aliança para as eleições de 2014 entre o PP e o PSB? Fale um pouco dessa aliança.
A aliança talvez não seja possível no País inteiro, mas aqui no Amazonas sim. No caso, o PSB seria vice. Sabe, o importante é que isso não seja discutido somente entre os partidos, mas com os candidatos. O mais importante é que os candidato tenham compromisso com o Estado.
Então, em momento algum a senhora seria vice de uma chapa?
Não. O projeto da executiva nacional do meu partido é cabeça de chapa. Ele (PP) entende que chegou o momento. Por muitos anos, o partido se focou em eleger deputados. O número de deputados define número de comissões, ministérios e tempo de televisão. Com isso, você tem condições, musculatura para pensar em crescer. O partido, hoje, entende que é o momento de lançar candidatos ao Executivo.
Mas a senhora já se considera pré-candidata ao governo do Estado?
Não quero falar que sou pré-candidata e amanhã não falar mais nada. Depois que anunciar que serei pré-candidata, falarei porquê sou pré-candidata e o que penso para o meu Estado. Isso tudo está sendo organizado. De todos os que falaram, eu fui a única que não anunciei que sou pré-candidata. Nunca houve esse anúncio. Na hora que o grupo entender que é o momento correto, esse anúncio acontecerá.
E no seu projeto existe espaço para outros partidos?
O meu palanque está aberto para qualquer um que mostre um projeto viável para o meu Estado, que mostre uma alternativa diferenciada para o meu Estado, seja ele PSB, PSDB, seja PT. Precisamos repensar o Estado, deixar de olhar pelo retrovisor. Está na hora de cuidar do Estado como se tivesse cuidando de uma empresa, pensando em lucro. O lucro, nesse caso, são resultados. Resultados, para a população, é geração de empregos. Apresentar alternativas para o interior.
Como nasceu essa possibilidade de candidatura?
O partido fez pesquisas no País e me colocou nesse rol de possíveis pré-candidatos. Cinco Estados foram escolhidos e o Amazonas é um deles. Eles entenderam que é uma candidatura viável e possível. Em qualquer profissão você quer ascender. Como parlamentar, você pode contribuir muito criando um projeto de lei, recomendando uma obra, mandando recursos por emendas. No entanto, você não pode executar efetivamente aquilo que sonha. Você tem vontade de fazer algumas coisas que só vão acontecer se você tiver lá (no Executivo). Muitas das ações políticas passam pela convicção da pessoa que está no cargo.
A senhora não reassumiu a vice-liderança do governo Dilma Rousseff (PT) ao retornar para o Congresso. Por quê?
Assumi todas as outras atividades, menos a da vice-liderança. Se assumisse, estaria contrariando meu projeto futuro.
Sobre a PEC da prorrogação da Zona Franca de Manaus (ZFM), a senhora tem alguma ação para colocá-la em votação?
Agora, a decisão é muito mais política do que qualquer outra. Já contactei algumas entidades, movimentos que têm expressão internacional, como Greenpeace, SOS Mata Atlântica, que estão ligados a outros biomas no País e têm preocupação muito grande com a preservação da floresta. Para que eles, junto com o nosso Estado, façam um apelo aos deputados para que entendam a necessidade do Polo para a preservação da floresta. Solicitei minha integração na Comissão de Assuntos Ecônomicos (CAE). Na primeira reunião da comissão, convidarei eles para visitar o Amazonas e conhecer o nosso Polo.
Já tem data a primeira reunião da CAE?
Acredito que será na próxima semana. Muitos defendem que a prorrogação não precisa ser por 50 anos, falam em dez anos. Precisamos convencer os colegas do parlamento. Hoje, ela emprega, aproximadamente, 120 mil pessoas diretas e mais 500 mil indiretas, ou seja, são 620 mil famílias, mais de 50% da cidade de Manaus.
A senhora acredita que conhecer a ZFM ajudará na votação pela prorrogação?
Sim, porque são essas pessoas que votarão a favor ou contra. Todos os colegas deputados que estiveram aqui por outros motivos, mas que tiveram a oportunidade de conhecer o Polo, ficaram muito bem impressionados. Falaram que não imaginavam como era. Quase todos pensam que é algo tudo pronto, entende? Mais ou menos um tira, em seguida embala e pronto.
Tem algum projeto seu que é prioridade nesse retorno ao Congresso?
Tenho um carinho especial por um que transforma o Ensino Fundamental em tempo integral. Uma pesquisa da Universidade de Harvard (Estados Unidos) constatou que criança mais inteligente é aquela que passa mais tempo na escola.
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