'Sou 100% inocente', diz Adail Pinheiro sobre acusações de pedofilia no AM
Do G1 AM
Adail Pinheiro, prefeito de Coari, a 363 km de Manaus, voltou a negar as acusações de pedofilia. "Totalmente, 100% inocente", declarou ao ser questionado sobre os crimes. Adail também afirmou que não recebeu proteção de políticos e de pessoas do Poder Judiciário do estado. Ele concedeu entrevista à TV Amazonas (assista ao vídeo ) em um escritório de advocacia em Manaus, quatro dias após o Fantástico divulgar novas denúncias de supostas vítimas de exploração sexual.
Segundo o prefeito, as acusações são fruto de ataques políticos. "Estou aqui justamente pra isso, pra me defender dessas acusações que o Fantástico noticiou no último domingo [19], na minha avaliação, extremamente produzida pelos meus adversários, com o objetivo único de macular a minha imagem, a minha honra, pra me jogar contra a opinião pública", alegou.
Apesar do depoimento das vítimas e das acusações da Polícia Federal (PF), Adail afirmou que não há provas contra ele. "Eu desafio quem quer que seja a provar que eu cometi um crime dessa natureza", disse sobre os 70 processos que investigam sonegação de impostos, corrupção de menores, improbidade administrativa, além de incentivo à rede de exploração sexual de crianças e adolescentes no Amazonas.
Durante a entrevista, o prefeito mostrou ainda um suposto dossiê, em que adversários políticos aparecem ao lado de pessoas que o denunciaram por abuso sexual de menores.
Adail também comentou as declarações do ex-motorista da Prefeitura de Coari, Osglébio da Gama, conhecido como Canarana. Em um vídeo, o homem chama o prefeito de doente. "Ele [Adail] não é um cara assim de tesão, porque nós vemos uma mulher bonita, a gente fala: olha aquela gata ali. Ele não, é carne de pescoço para ele. Ele quer saber daquelas menininhas novas", diz o ex-motorista em um trecho do vídeo exibido pelo Fantástico.
"Não é verdade e desafio esse cidadão a provar aquelas denúncias que ele fez e lamento profundamente porque preciso de tempo para provar tudo isso. Agora estou aqui exercendo o meu direito de defesa", afirmou Adail em resposta às declarações de Canarana.
O prefeito também negou receber proteção do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) e de políticos do estado. Os indícios foram apontados durante correições do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na última semana em Manaus. "Desde 2008, eu nunca tive amizade com nenhum membro do poder judiciário, nem com juiz, desembargador, com ninguém da Justiça. Eles sequer me atendem. Não existe proteção nenhuma. Tudo isso é balela. Isso é tudo conversa fiada. Isso tudo são argumentos para me jogar contra o Poder Judiciário, contra a opinião pública. Quem sou eu, sou um mero prefeito do interior. Não tenho proteção nenhuma. Só tenho a proteção de Deus. Não tem blindagem, não tem político importante me blindando, nem membro do poder judiciário me blindando", disse.
Adail Pinheiro também criticou o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes da Câmara dos Deputados. "A CPI da pedofilia não foi a Coari com isenção. Ela chegou acompanhada dos meus adversários políticos. É muito difícil fazer um trabalho isento de uma comissão importante para esse país, que deveria fazer um trabalho separado da política e punir esses criminosos que cometem esse tipo de crime e não usá-lo politicamente como ocorreu em Coari", afirmou.
Adail Pinheiro, prefeito de Coari, a 363 km de Manaus, voltou a negar as acusações de pedofilia. "Totalmente, 100% inocente", declarou ao ser questionado sobre os crimes. Adail também afirmou que não recebeu proteção de políticos e de pessoas do Poder Judiciário do estado. Ele concedeu entrevista à TV Amazonas (assista ao vídeo ) em um escritório de advocacia em Manaus, quatro dias após o Fantástico divulgar novas denúncias de supostas vítimas de exploração sexual.
Segundo o prefeito, as acusações são fruto de ataques políticos. "Estou aqui justamente pra isso, pra me defender dessas acusações que o Fantástico noticiou no último domingo [19], na minha avaliação, extremamente produzida pelos meus adversários, com o objetivo único de macular a minha imagem, a minha honra, pra me jogar contra a opinião pública", alegou.
Apesar do depoimento das vítimas e das acusações da Polícia Federal (PF), Adail afirmou que não há provas contra ele. "Eu desafio quem quer que seja a provar que eu cometi um crime dessa natureza", disse sobre os 70 processos que investigam sonegação de impostos, corrupção de menores, improbidade administrativa, além de incentivo à rede de exploração sexual de crianças e adolescentes no Amazonas.
Durante a entrevista, o prefeito mostrou ainda um suposto dossiê, em que adversários políticos aparecem ao lado de pessoas que o denunciaram por abuso sexual de menores.
Adail também comentou as declarações do ex-motorista da Prefeitura de Coari, Osglébio da Gama, conhecido como Canarana. Em um vídeo, o homem chama o prefeito de doente. "Ele [Adail] não é um cara assim de tesão, porque nós vemos uma mulher bonita, a gente fala: olha aquela gata ali. Ele não, é carne de pescoço para ele. Ele quer saber daquelas menininhas novas", diz o ex-motorista em um trecho do vídeo exibido pelo Fantástico.
"Não é verdade e desafio esse cidadão a provar aquelas denúncias que ele fez e lamento profundamente porque preciso de tempo para provar tudo isso. Agora estou aqui exercendo o meu direito de defesa", afirmou Adail em resposta às declarações de Canarana.
O prefeito também negou receber proteção do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) e de políticos do estado. Os indícios foram apontados durante correições do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na última semana em Manaus. "Desde 2008, eu nunca tive amizade com nenhum membro do poder judiciário, nem com juiz, desembargador, com ninguém da Justiça. Eles sequer me atendem. Não existe proteção nenhuma. Tudo isso é balela. Isso é tudo conversa fiada. Isso tudo são argumentos para me jogar contra o Poder Judiciário, contra a opinião pública. Quem sou eu, sou um mero prefeito do interior. Não tenho proteção nenhuma. Só tenho a proteção de Deus. Não tem blindagem, não tem político importante me blindando, nem membro do poder judiciário me blindando", disse.
Adail Pinheiro também criticou o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes da Câmara dos Deputados. "A CPI da pedofilia não foi a Coari com isenção. Ela chegou acompanhada dos meus adversários políticos. É muito difícil fazer um trabalho isento de uma comissão importante para esse país, que deveria fazer um trabalho separado da política e punir esses criminosos que cometem esse tipo de crime e não usá-lo politicamente como ocorreu em Coari", afirmou.
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