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Operários da Arena da Amazônia são picados por abelhas.

O Corpo de Bombeiros esteve no local do incidente para avaliar e controlar o foco das abelhas.
Marina Souza e Tadeu Matsunaga

Do G1 AM


Acidente ocorreu nas proximidades da Arena
(Foto: Warrington Redman/Agecom)

Seis operários da Arena da Amazônia foram encaminhados a hospitais, na tarde desta quinta-feira (12), após serem atacados por abelhas nas proximidades da obra, localizada na Zona Centro-Oeste de Manaus.
De acordo com a Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP), todos estão em estado estável.


Segundo a responsável pela Copa do Mundo em Manaus, os operários são três alemães, dois portugueses e um brasileiro, com idades entre 27 e 58 anos, que trabalhavam na montagem da cobertura do estádio. Os nomes dos funcionários não foram divulgados pela gestora.

Quatro operários foram encaminhados para o Serviço de Pronto-Atendimento (SPA) do Alvorada e medicados com anti-histamínico (antialérgico). Eles ficaram por alguns momentos na Sala de Observação, recebendo hidratação venosa com a medicação, e foram liberados ainda durante a tarde.

Outros dois, de origem alemã, seguiram para o Pronto-Socorro 28 de Agosto, na Zona Centro-Sul, para passar por exames mais complexos. Segundo o governo, a transferência para a unidade foi adotada como medida preventiva de uma reação alérgica mais significativa, uma vez que estes pacientes receberam um número maior de picadas de abelhas. Os dois foram avaliados, realizaram exames, foram medicados e estão em observação sem critério de gravidade até o momento.

Obras no estádio

As obras tiveram início em novembro de 2010 e a entrega está prevista para dezembro deste ano. Em março, um operário morreu no canteiro de obras do estádio que sediará a Copa em Manaus. Raimundo Nonato Lima da Costa, de 49 anos, teria se desequilibrado e caído de uma altura estimada de cinco metros após tentar passar de uma coluna para o andaime, segundo a Polícia Militar (PM). A morte foi ocasionada por traumatismo craniano.

Em janeiro, relatório do Ministério Público do Trabalho (MPT 11ª Região) afirmou que as condições de trabalho na arena eram precárias. A situação foi considerada grave. De acordo com o órgão, diversas irregularidades foram encontradas durante fiscalização surpresa, como operários sem equipamentos de proteção coletiva em locais com risco de queda ou de projeção de materiais, aberturas no piso sem sinalização, entre outras.
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