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Das 12 cidades-sede da Copa do Mundo, Manaus está entre as seis com pior avaliação de índice de transparência dos gastos públicos das obras para o Mundial

Questões ambientais, judiciais e falta de tempo impediram que projetos previstos na Matriz de Responsabilidade, assinada em 2010, pelo governo do Estado e Prefeitura fossem suspensos ou abandonados

Manaus - A Copa do Mundo em 2014 não deixará o legado esperado para Manaus. As grandes obras anunciadas em 2010, como o BRT (Bus Rapid Transit, na sigla em inglês), monotrilho, Memorial Encontro das Águas, revitalização do Porto de Manaus não vão sair do papel conforme o cronograma original. Algumas têm previsão de conclusão para 2015, outras estão em suspenso por tempo indeterminado.

Com a arquitetura assinada por Oscar Niemeyer, o Memorial Encontro das Águas tinha orçamento de R$ 48 milhões e foi a primeira opção da Fifa para realização do Fan Festival. Projetado para ser um ponto turístico entre os rios Negro e Solimões, a área construída seria erguida no Mirante da Embratel, com 9 mil metros quadrados, no bairro Colônia Antônio Aleixo, zona leste.

No ano passado, a Unidade Gestora da Copa (UGP) admitiu que o projeto não ficaria pronto até a realização do Mundial, em razão da falta de licença ambiental para o início das obras. O local escolhido é um patrimônio histórico e, ainda, não há decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito do questionamento do governo estadual sobre o tombamento.

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