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Bolsonaro pega no culhão do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP)

O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), que é militar da reserva do Exército e não faz parte da comissão nem estava na lista dos integrantes da visita, deu golpe baixo nos senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e João Capiberibe (PSB-AP).

REDAÇÃO ÉPOCA, COM ESTADÃO CONTEÚDO E AGÊNCIA BRASIL

Jair Bolsonaro (à esquerda) discute e agride Randolfe Rodrigues na entrada do antigo DOI-Codi (Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo)

A visita da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro ao 1º Batalhão de Polícia do Exército, na Tijuca, na zona norte da cidade, começou com tumulto. O motivo foi a chegada do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ), que é militar da reserva do Exército e não faz parte da comissão nem estava na lista dos integrantes da visita. 
 
A confusão começou quando Bolsonaro forçou a passagem, no portão do quartel. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse que levou um soco na barriga ao tentar impedir a entrada do deputado federal. Bolsonaro também trocou empurrões com João Capiberibe (PSB-AP), que tentava apaziguar os ânimos.

Representantes de movimentos como o Tortura Nunca Mais e o Levante Popular da Juventude exigiam a saída de Bolsonaro.

Aos gritos de "você não tem moral de me impedir de entrar", Bolsonaro acusou Capiberibe de cercear sua visita ao quartel.

Ao jornal O Globo, Bolsonaro disse que houve agressão física contra ele. "Meteram o braço na frente. Depois, o senador Randolfe comprou a briga. Houve troca de ofensas e eu o empurrei por baixo para poder entrar. Se eu tivesse dado um soco nele, estaria dormindo até agora. Eu ficaria muito triste em dar um soco numa pessoa como aquela."

A confusão foi contornada quando os militares do Exército permitiram a entrada de todos no quartel, inclusive Bolsonaro. A comitiva, no entanto, recusou-se a fazer a visita na presença do deputado. O parlamentar ficou dentro do quartel mas não acompanhou a comitiva.

O prédio, onde hoje está o Batalhão de Polícia do Exército, abrigava o Destacamento de Operações de Informações-Centro de Defesa Interna (DOI-Codi) e foi local de tortura e prisões arbitrárias durante a ditadura militar (1964 a 1985). O senador do PSB, João Capiberibe, foi um dos torturados nas dependências do batalhão.

Além de Bolsonaro, Capiberibe e Rodrigues, também entraram no local a deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP) e quatro integrantes da Comissão Estadual da Verdade: Wadih Damous e Marcelo Cerqueira (representando a comissão nacional) e Álvaro Caldas e Nadine Borges (representando a comissão estadual).

Antes da visita, Wadih Damous considerou a presença de Bolsonaro uma provocação. "Ele é um ser estranho a esta comitiva". Bolsonaro respondeu: "Eles não aceitam o contraditório. A única opinião certa é a deles".

AC

Comentários

  1. Meus parabéns ao Deputado Jair Bolsonaro, homem de fibra e valente como foram seus pares na defesa contra a implantação de uma Ditadura aos moldes da Coréia do Norte e Cuba, onde lá não tem o Doi-Codi mais tem o Paredão, o que mantém ainda hoje no poder os sanguinários ditadores Fidel Castro e Raul Castro, existe uma inveja contra os militares como existe uma inveja das republiquetas contra os Estados Unidos da América, muito patriota e valente o Nobre deputado, o Brasil precisa de mais homens como Bolsonaro e Joaquim Barbosa.

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    1. Anonimo a maioria não gosta da arrogância do deputado.

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