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Venda de tucumã que estaria contaminado com carboreto está proibido em Parintins

Fruto, que estaria contaminado com carboreto, resultou na internação de 13 pessoas e na morte de uma estudante de 17 anos. Sua comercialização foi suspensa na ilha

Extraido da acritica.uol.com.br
Agentes da Vigilância Sanitária de Parintins (a 325 quilômetros de Manaus) recolheram na tarde desta terça-feira (27) tucumãs que eram vendidos nos principais pontos de feiras da cidade, após a suspeita da morte da estudante de 17 anos, Karina Fonseca, que ingeriu a fruta
que suspostamente teria passado pelo processo químico com carboreto.

Agricultores e atravessadores estariam usando esse método da pedra de carboreto de cálcio para acelerar o amadurecimento do fruto. Três famílias, num total de 13 pessoas, deram entrada nos hospitais da cidade com sintomas de febre, diarreia, vômito e dor de cabeça, depois de terem comido a fruta.

As vítimas disseram que o tucumã foi vendido na feira do mercado Zezito Assayag, da rua Paraiba, no bairro Itaúna. Hoje à tarde, a coordenadora da Vigilância Sanitária, Juliana Castro, pediu apoio da Polícia Civil para ajudar na apuração do caso. “Nós identificamos o vendedor e pedimos apoio da polícia. Queremos saber também quem forneceu o tucumã para ele”, informou a coordenadora. Não foi revelado o nome do vendedor.

Durante a fiscalização da Vigilância na feira, nenhum box da rua Paraiba vendia mais a fruta em suas bancas. Os agentes recolheram quatro tucumãs que estavam em um cesto de lixo e encaminharam a amostra para exames no Laboratório Central do Estado (Lacen). A Secretaria de Saúde de Parintins pediu que a população suspenda o consumo da fruta até o resultado do exame.

O corpo de Karina foi sepultado hoje à tarde, em Parintins. Mais quatro pessoas ainda continuam internadas no hospital Padre Colombo.

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