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Manaus adere ao Programa Mais Médico do Governo Federal

De acordo com o ministro Padilha, os profissionais do Programa Mais Médicos receberão bolsa federal de R$ 10 mil, paga pelo Ministério da Saúde, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa.

A Prefeitura de Manaus aderiu ao Programa Mais Médico, do Governo Federal, e vai solicitar 57 médicos do cadastro do Ministério da Saúde para que eles trabalhem nas Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) que serão inauguradas ainda este ano. O anúncio foi feito pelo secretário municipal de Saúde, Evandro Melo, durante o evento ‘Adesão dos Municípios ao Programa Mais Médico, lançado pelo ministro Alexandre Padilha nesta quinta-feira, 23, no auditório da Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam).
Foto: TÁCIO DE MELO / SEMCOM
A meta da Prefeitura de Manaus é executar a construção de 40 novas UBSs

Segundo o secretário Evandro Melo, com os investimentos do Governo Federal da ordem de R$ 85,3 milhões para a construção, ampliação e reforma de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) no município de Manaus, a meta da Prefeitura de Manaus é executar a construção de 40 novas UBSs, reformar 45 UBSs e ampliar outras 28 Unidades Básicas.

“Inicialmente vamos solicitar 57 médicos, mas até o final destas construções, iremos precisar de 170, além dos concursados”, contou Melo, acrescentando que o município de Manaus também vai investir, com a verba do Ministério, no Programa Saúde na Escola (PSE), construção de Unidades Básicas de Saúde Fluvial e de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), além de dois barcos para percorrer os rios Amazonas e Negro.

A meta, segundo Evandro Melo, é expandir a cobertura para 70% da população até o ano de 2016, chegando em 1,4 milhão de pessoas, e passando de 172 para 400 equipes de Saúde da Família. “Quando a Semsa atingir uma cobertura de 70% da população, vai passar a atender com melhor qualidade o total de pessoas que são exclusivamente dependentes do Sistema Único de Saúde (SUS). Os outros 30% da população são de pessoas que possuem algum tipo de plano de saúde privado. Quando o prefeito Arthur Neto assumiu a Prefeitura, a cobertura era apenas de 28%. Agora estamos em 37% e o objetivo é chegar até ao final do ano com 50% e depois aos 70%.”, informa Melo.

Bolsa Federal

De acordo com o ministro Padilha, os profissionais do Programa Mais Médicos receberão bolsa federal de R$ 10 mil, paga pelo Ministério da Saúde, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa. Os municípios ficarão responsáveis por garantir moradia e alimentação aos médicos, além de ter de acessar recursos do ministério para construção, reforma e ampliação das unidades básicas, como Manaus.

A prioridade nas vagas será de médicos brasileiros, e somente as que não forem preenchidas serão oferecidas aos estrangeiros. O Programa Mais Médicos faz parte de um amplo pacto de melhoria do atendimento aos usuários do SUS, com objetivo de acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país, como os municípios do interior e as periferias das grandes cidades.

O programa prevê, também, a criação de 11,5 mil novas vagas de Medicina e 12 mil de residência em todo o país, além do aprimoramento da formação médica no Brasil com a inclusão de um ciclo de dois anos na graduação em que os estudantes atuarão no SUS.

As inscrições dos médicos vai até o dia 25 de julho. Até a última quinta-feira, 18, o programa registrou 13.857 médicos e 1.221 municípios inscritos. Do total dos profissionais que aderiram ao programa, 11.147 se formaram no Brasil e 2.710 no exterior, 12.701 são de nacionalidade brasileira e 1.156, estrangeiros.

As inscrições para médicos e municípios seguem abertas até 25 de julho e podem ser feitas pelo site do Ministério da Saúde, www.saude.gov.br. Após essa data, serão abertos outros processos seletivos. No cadastro, os prefeitos e secretários de saúde devem indicar as unidades básicas de saúde de suas regiões em que há falta de médicos.

Assessoria de Comunicação – SEMSA
Reportagem: Cláudia Barbosa
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