Cerca de 40 pessoas pediram a saída do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) durante a manhã deste domingo (24), em frente ao Teatro Amazonas, Centro de Manaus. Os jovens percorreram ainda a Avenida Eduardo Ribeiro, também na região central da cidade. Aos gritos de “Fora Renan” e “Ou o Renan sai ou paramos o Brasil”, os manifestantes exigiram maior atuação política por parte dos cidadãos brasileiros.
Girlene Medeiros Do G1 AM
Jovens pediram a saída de Renan Calheiros do Senado (Foto: Girlene Medeiros / G1 AM)
A analista Emanuela Obersteiner, de 29 anos, organizou o protesto no Amazonas através do Facebook. “A iniciativa começou em Dublin, na Irlanda, e quer um Brasil melhor para todos com políticos ficha limpa”, disse. Já o administrador Sérgio Avelino, 24 anos, o objetivo é que o grupo se torne cada vez mais forte e possa promover consciência crítica e engajamento político à população. Para ele, o evento superou as expectativas. “Somos poucos, mas, em breve, seremos muitos. É impressionante como tem tanta gente alienada que deveria estar aqui protestando e não está”, afirmou o jovem.
Jovens marcaram o encontro pelo Facebook (Foto: Girlene Medeiros / G1 AM)
O protesto atraiu os olhares de quem passava pelo local e alguns transeuntes passaram a seguir os jovens munidos de cartazes. O empresário Marcos Burton, de 40 anos, aprovou a ideia do movimento e acredita ser esta a forma ideal para expressar a preocupação dos jovens com o futuro do país. “Estamos vivendo em uma ditadura montada pelos governantes. O povo tem que sair às ruas”, ressaltou.
Senador Eduardo Braga (PMDB-AM) defende
permanência de Renan Calheiros no comando
do Senado (Foto: Wilsom Dias/ABr)
Nesta semana, representantes do movimento fizeram a entrega simbólica de 1,6 milhão de assinaturas virtuais para líderes do Senado pedindo a saíde de Renan Calheiros.
Conforme o líder do Governo no Senado, Eduardo Braga, condenar Renan Calheiros é prematuro. "Não há nenhum processo em que ele seja condenado. Eu sou um defensor da democracia e defendo o princípio de que todos são inocentes até que se prove o contrário", disse.
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