A violência em Coari está se tornado uma rotina. Aí é que mora o perigo, porque a banalização do crime torna-o tão comum, que aí ninguém mais liga, mais teme ou dele se protege.
E foi exatamente isso que aconteceu hoje (21), mais uma vez, num dos postos de abastecimento da cidade. Pistoleiros a mando não se sabe de quem, ou a serviço de quem, ou mesmo com vontade, eles mesmo, de matar alguém, dispararam quatro tiros contra um cidadão conhecido como França, subsecretário de Obras de Coari, que esteve preso, em Manaus, faz pouco tempo, por ter sido apontado como um dos mandatos na tentativa de assassinato do prefeito Arnaldo Mitouzo.
Acusaram o filho do prefeito de ser o autor dos disparos. Conhecido como Arnaldinho, ele sumiu, não se sabe para onde, enquanto a vítima se encontra internada em um hospital.
Em Coari, a violência tem quem ser estancada. O secretário de segurança, Cel. Vital, terá que adotar medidas duras para evitar que uma onda de crimes venha a se acomodar no município, deixando a população à mercê de facínoras e pessoas sedentas de vingança, que não respeitam nada e nem ninguém para satisfazer suas sanhas.
Não é de hoje que Coari tem se comportado como um palco para crimes não resolvidos. Mataram um prefeito, tentaram tirar a vida de outro e, agora, tentam matar o suposto mandante. Ora, ora, se isso não é a banalização da violência é o quê? Se isso não é o recrudescimento da onda de violência, que não está sendo estancada, como se chama? Tenha o nome que se queira dar, essa onda tem que ser paralisada já, agora, sob pena de Coari se tornar o exemplo mais vivo de que, no Amazonas, também se pode matar sem ser punido.
Que se comece a punir agora todas as pessoas que o Ministério Público e a sociedade apontarem como violentas, não sem antes, é claro, ouvi-las. Talvez assim Coari comece a entrar nos trilhos e se torne uma cidade tranqüila, rica e produtiva, onde as pessoas se cumprimentem, os amigos se vejam nas esquinas e se possa tomar uma cerveja sem medo de ser assassinado. Para que isso aconteça, os culpados têm que ser punidos, tenham eles o escalão social que tiverem.
*Augusto Banega Montenegro é Jornalista
E foi exatamente isso que aconteceu hoje (21), mais uma vez, num dos postos de abastecimento da cidade. Pistoleiros a mando não se sabe de quem, ou a serviço de quem, ou mesmo com vontade, eles mesmo, de matar alguém, dispararam quatro tiros contra um cidadão conhecido como França, subsecretário de Obras de Coari, que esteve preso, em Manaus, faz pouco tempo, por ter sido apontado como um dos mandatos na tentativa de assassinato do prefeito Arnaldo Mitouzo.
Acusaram o filho do prefeito de ser o autor dos disparos. Conhecido como Arnaldinho, ele sumiu, não se sabe para onde, enquanto a vítima se encontra internada em um hospital.
Em Coari, a violência tem quem ser estancada. O secretário de segurança, Cel. Vital, terá que adotar medidas duras para evitar que uma onda de crimes venha a se acomodar no município, deixando a população à mercê de facínoras e pessoas sedentas de vingança, que não respeitam nada e nem ninguém para satisfazer suas sanhas.
Não é de hoje que Coari tem se comportado como um palco para crimes não resolvidos. Mataram um prefeito, tentaram tirar a vida de outro e, agora, tentam matar o suposto mandante. Ora, ora, se isso não é a banalização da violência é o quê? Se isso não é o recrudescimento da onda de violência, que não está sendo estancada, como se chama? Tenha o nome que se queira dar, essa onda tem que ser paralisada já, agora, sob pena de Coari se tornar o exemplo mais vivo de que, no Amazonas, também se pode matar sem ser punido.
Que se comece a punir agora todas as pessoas que o Ministério Público e a sociedade apontarem como violentas, não sem antes, é claro, ouvi-las. Talvez assim Coari comece a entrar nos trilhos e se torne uma cidade tranqüila, rica e produtiva, onde as pessoas se cumprimentem, os amigos se vejam nas esquinas e se possa tomar uma cerveja sem medo de ser assassinado. Para que isso aconteça, os culpados têm que ser punidos, tenham eles o escalão social que tiverem.
*Augusto Banega Montenegro é Jornalista
Comentários
Postar um comentário
Seja bem vindo
que você achou?
Meta o dedo
Deixe seu comentário