Levantamento divulgado, nesta quinta-feira (1º), pelo Ministério da Saúde aponta a calamidade pública no Pará no que diz respeito ao atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). O Estado está em último lugar na avaliação feita pelo Governo Federal, com nota 4,17, referente ao desempenho do serviço em hospitais e unidades de saúde da rede pública no País.
O Pará é seguido por Rondônia e Amazonas com os piores desempenhos no atendimento na região Norte, segundo o índice que verifica a qualidade do serviço. Rondônia apresentou nota de 4,49. A situação é mais desfavorável que o Amazonas, com 5,03. Todos os estados também apresentam nota inferior a média do País equivalente a 5,47.
Os estados do Amapá (5,05), Acre (5,44) e Roraima (5,62) ainda estão entre os estados do Norte com as piores avaliações feitas pelo Ministério da Saúde. O Índice de Desempenho do SUS (IDSUS) também apontou que a região Norte (4,67) também está no último lugar em relação às regiões Sul (6,12), Sudeste (5,56), Nordeste (5,28) e Centro-Oeste (5,26).
Os dados coletados das capitais ainda acentuam a preocupação no atendimento de pacientes de Belém e Manaus, que aparecem entre as piores na avaliação com índice de 4,57 e 5,58, respectivamente. As cidades são as únicas do Norte a figurarem no ranking que apontou o Rio de Janeiro como a pior na oferta do serviço. Em outro grupo, todas as capitais da região Norte apresentaram os piores desempenhos.
Índice de desempenho do SUS
O índice avalia com pontuação de 0 a 10 a municípios, regiões, estados e ao país com base em informações de acesso, que mostram como está a oferta de ações e serviços de saúde, e de efetividade, que medem o desempenho do sistema, ou seja, o grau com que os serviços e ações de saúde estão atingindo os resultados esperados. O levantamento é resultado do cruzamento de 24 indicadores, sendo 14 para avaliação do acesso e outros 10 para efetividade dos serviços.
No quesito acesso, é avaliada a capacidade do SUS em garantir o cuidado necessário à população em tempo oportuno e com recursos adequados. Entre os indicadores estão a cobertura estimada de equipes de saúde; a proporção de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas pré-natal; e a realização de exames preventivos de cânceres de mama, em mulheres entre 50 e 69 anos, e de colo do útero, na faixa de 25 a 59 anos.
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