Augusto Banega Montenegro*
Deputados estaduais debateram, em audiência pública realizada hoje, pela manhã (27), a situação dos haitianos que vivem em Manaus, mas que entraram ilegalmente no Amazonas pela fronteira, isto é, por Tabatinga. São quase cinco mil haitianos que estão por aqui, tornando-se um problema sério para o governo do Estado resolver. É certo que eles querem ir embora daqui, para outro estado ou seu país de origem, mas enquanto isso não acontece eles precisam, apenas, de ter o mesmo amparo social dado aos brasileiros para que possam, com o trabalho que puderem desenvolver, juntar o suficiente para que possam sobreviver e comprarem suas passagens.
Com essa audiência pública os parlamentares amazonenses mostraram que o povo de Manaus, e de todo o Estado, está, sim, solidário à dor e ao sofrimento de todos, mas não perdeu de vista, e nem pode, que 16 mil pais de famílias amazonenses foram demitidos desde janeiro de 2012 pelo Distrito Industrial. Como cada família é composta, no mínimo, por cinco pessoas, é de se supor que pelo menos 80 mil amazonenses estão perto da privação porque o chefe de família está desempregado. A informação, prestada hoje pelo Sr. Paulo Junior, coordenador do Sine foi, mais tarde, corroborada pelo Delegado do Trabalho, Dermilson Chagas, que disse estar o mercado de trabalho funcionando sem a força motriz de 42 mil pessoas.
Ora, por que o DI está demitindo? Por que não se investiga a origem dessas demissões e por que são feitas, todos os anos, principalmente nesse primeiro trimestre?
O que não pode acontecer, e que me perdoem os haitianos por isso, é que os postos de trabalho não retornem às mãos dos amazonenses. Afinal, são eles que moram aqui, vivem aqui e construíram família e contribuíram para que esse Estado crescesse e se desenvolvesse. Por isso, eles, os amazonenses, estão no topo da lista para reconquistar seus postos de trabalho de onde nunca deveriam ter saído. Inclusive porque as indústrias do DI recebem incentivos e benefícios para manter, no mínimo, esse exército de trabalhadores em ação.
*É Jornalista
Deputados estaduais debateram, em audiência pública realizada hoje, pela manhã (27), a situação dos haitianos que vivem em Manaus, mas que entraram ilegalmente no Amazonas pela fronteira, isto é, por Tabatinga. São quase cinco mil haitianos que estão por aqui, tornando-se um problema sério para o governo do Estado resolver. É certo que eles querem ir embora daqui, para outro estado ou seu país de origem, mas enquanto isso não acontece eles precisam, apenas, de ter o mesmo amparo social dado aos brasileiros para que possam, com o trabalho que puderem desenvolver, juntar o suficiente para que possam sobreviver e comprarem suas passagens.
Com essa audiência pública os parlamentares amazonenses mostraram que o povo de Manaus, e de todo o Estado, está, sim, solidário à dor e ao sofrimento de todos, mas não perdeu de vista, e nem pode, que 16 mil pais de famílias amazonenses foram demitidos desde janeiro de 2012 pelo Distrito Industrial. Como cada família é composta, no mínimo, por cinco pessoas, é de se supor que pelo menos 80 mil amazonenses estão perto da privação porque o chefe de família está desempregado. A informação, prestada hoje pelo Sr. Paulo Junior, coordenador do Sine foi, mais tarde, corroborada pelo Delegado do Trabalho, Dermilson Chagas, que disse estar o mercado de trabalho funcionando sem a força motriz de 42 mil pessoas.
Ora, por que o DI está demitindo? Por que não se investiga a origem dessas demissões e por que são feitas, todos os anos, principalmente nesse primeiro trimestre?
O que não pode acontecer, e que me perdoem os haitianos por isso, é que os postos de trabalho não retornem às mãos dos amazonenses. Afinal, são eles que moram aqui, vivem aqui e construíram família e contribuíram para que esse Estado crescesse e se desenvolvesse. Por isso, eles, os amazonenses, estão no topo da lista para reconquistar seus postos de trabalho de onde nunca deveriam ter saído. Inclusive porque as indústrias do DI recebem incentivos e benefícios para manter, no mínimo, esse exército de trabalhadores em ação.
*É Jornalista
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