Com fama de gerente eficiente, trabalhadora infatigável e perfil técnico, Maria das Graças Foster foi oficialmente nomeada nesta quinta-feira presidente da Petrobras, tornando-se a primeira mulher a exercer este cargo.
Nascida em 1953 no município de Caratinga, em Minas Gerais, Graça Foster, como é conhecida, ainda jovem foi morar no Rio de Janeiro.
Casada e mãe de dois filhos, procede de uma família humilde e trabalhou desde jovem para custear seus estudos e colaborar na economia doméstica.
Estudou engenharia química na Universidade Federal Fluminense (UFF), tem pós-graduação em engenharia nuclear pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e MBA em economia pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), segundo seu currículo.
Foster, até hoje diretora de Gás e Energia da Petrobras, viveu a maior parte de sua carreira profissional na estatal, onde ao longo de 31 anos passou por uma infinidade de cargos de alta responsabilidade após seu início como estagiária em 1978.
A executiva fez um parêntese dentro da companhia para exercer o cargo de secretária de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis no Ministério de Minas e Energia entre 2003 e 2005, quando a titular dessa pasta era a atual presidente brasileira, Dilma Rousseff.
Por decreto da Presidência brasileira, Foster foi ainda secretária executiva do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás e coordenadora interministerial do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel.
Segundo colaboradores próximos a Foster, a executiva é leal, rígida, muito exigente no cumprimento de objetivos e goza da confiança de Dilma, outra mulher com perfil técnico e fama de autoritária.
Entre outros reconhecimentos públicos, Foster foi condecorada em 2007 com o grau de Comendador da Ordem do Rio Branco, do Ministério das Relações Exteriores brasileiro.
Em 2009, recebeu a Medalha Tiradentes, o maior reconhecimento oferecido pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, por sua contribuição ao desenvolvimento do país dentro da Petrobras.
Um ano depois, o diário britânico "Financial Times" a incluiu na lista das 50 mulheres em ascensão no mundo dos negócios internacionais.
A partir da próxima segunda-feira, Foster substituirá à frente da Petrobras José Sérgio Gabrielli, que desempenhou o cargo durante quase sete anos e o abandona em meio a especulações sobre suas aspirações políticas na Bahia.
Foster tem pela frente o desafio de dar o empurrão definitivo à exploração do pré-sal, que pode transformar o Brasil em um dos maiores produtores mundiais de petróleo.
O desafio, no entanto, não parece intimidar a executiva, que em entrevista concedida em setembro de 2011 declarou: "A garra para mim é tudo. Nunca tive medo do trabalho".
EFE
Nascida em 1953 no município de Caratinga, em Minas Gerais, Graça Foster, como é conhecida, ainda jovem foi morar no Rio de Janeiro.
Casada e mãe de dois filhos, procede de uma família humilde e trabalhou desde jovem para custear seus estudos e colaborar na economia doméstica.
Estudou engenharia química na Universidade Federal Fluminense (UFF), tem pós-graduação em engenharia nuclear pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e MBA em economia pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), segundo seu currículo.
Foster, até hoje diretora de Gás e Energia da Petrobras, viveu a maior parte de sua carreira profissional na estatal, onde ao longo de 31 anos passou por uma infinidade de cargos de alta responsabilidade após seu início como estagiária em 1978.
A executiva fez um parêntese dentro da companhia para exercer o cargo de secretária de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis no Ministério de Minas e Energia entre 2003 e 2005, quando a titular dessa pasta era a atual presidente brasileira, Dilma Rousseff.
Por decreto da Presidência brasileira, Foster foi ainda secretária executiva do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás e coordenadora interministerial do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel.
Segundo colaboradores próximos a Foster, a executiva é leal, rígida, muito exigente no cumprimento de objetivos e goza da confiança de Dilma, outra mulher com perfil técnico e fama de autoritária.
Entre outros reconhecimentos públicos, Foster foi condecorada em 2007 com o grau de Comendador da Ordem do Rio Branco, do Ministério das Relações Exteriores brasileiro.
Em 2009, recebeu a Medalha Tiradentes, o maior reconhecimento oferecido pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, por sua contribuição ao desenvolvimento do país dentro da Petrobras.
Um ano depois, o diário britânico "Financial Times" a incluiu na lista das 50 mulheres em ascensão no mundo dos negócios internacionais.
A partir da próxima segunda-feira, Foster substituirá à frente da Petrobras José Sérgio Gabrielli, que desempenhou o cargo durante quase sete anos e o abandona em meio a especulações sobre suas aspirações políticas na Bahia.
Foster tem pela frente o desafio de dar o empurrão definitivo à exploração do pré-sal, que pode transformar o Brasil em um dos maiores produtores mundiais de petróleo.
O desafio, no entanto, não parece intimidar a executiva, que em entrevista concedida em setembro de 2011 declarou: "A garra para mim é tudo. Nunca tive medo do trabalho".
EFE
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