*ARTHUR VIRGÍLIO
Lisboa – Todas as escolas públicas e particulares deveriam estabelecer como norma a coleta seletiva do lixo. Por todas as razões, a começar pelo fato de que tal atitude será útil para as cidades e para a vida dos cidadãos e, sem dúvida, porque significará a consciência ecológica despertada desde cedo nas crianças e nos jovens.
As residências deveriam fazer o mesmo. Parece que o gesto individual em nada altera a realidade, mas é de se lembrar a fábula, do passarinho que, vendo a floresta pegar fogo, começou a levar água, em seu pequeno bico, para enfrentar o incêndio. Ouve então a gargalhada de um enorme pássaro, que lhe disse: "como você é ingênuo, achando que com essa aguinha de nada vai apagar o fogaréu".
Ao que o pequenino respondeu: "você pode ter razão, até porque figuras como você se dedicam a ridicularizar quem trabalha, ao invés de usar o bicão para transportar água. Se todos fizerem como você, o fogo se vai alastrar mesmo. Se todos fizessem como eu, as chances de salvar a floresta que nos abriga seria real".
Que cada um faça a sua parte, dando exemplo a ser repetido por outras pessoas. E o poder público pode instituir a coleta seletiva em suas escolas e repartições, assim como os empresários igualmente deveriam empreendê-la em seus estabelecimentos. Sou otimista. Há bem pouco tempo, não existia nada nesse sentido. Atualmente, já se percebe paulatina mudança de atitude.
Que o processo se acelere, são meus votos sinceros.
*Diplomata escreve semanalmente para o blog
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