Informatica

Apoio de jornalista à divisão do PA irrita eleitores do 'não'

Felilipe Faraon

Direto de Belém

O apoio do jornalista Paulo Henrique Amorim à divisão do Pará causou polêmica na internet, especialmente entre partidários do "Não". O apresentador da TV Record falou como entrevistado na propaganda política do "Sim" . O principal argumento do jornalista é alegar o que considera ser um sucesso no surgimento dos últimos Estados no Brasil: Tocantins e Mato Grosso do Sul. "A divisão já deu certo em outros lugares e não tem por que não dar certo aqui também", diz.

Veja como pode ficar o mapa do Brasil

No dia 11 de dezembro, os 4.839.384 eleitores paraenses irão às urnas para decidir se concordam em dividir o Estado em três. Caso a maioria do eleitorado vote pela divisão, o Pará, hoje com área de 1.247.689 km², ficará com 17% desse território; Carajás, ao sul, com 35%; e Tapajós, localizado a oeste, com 58%.

Carajás poderá ser composto por 39 municípios, tendo Marabá como capital, e população estimada em 1,6 milhão de habitantes. Já Tapajós poderá ter 27 cidades, tendo Santarém como capital e população de cerca de 1,2 milhão de habitantes.

O Pará seria composto por 78 municípios, e com população de 4,6 milhões de habitantes, sendo que a cidade de Belém continuaria sendo a capital.

Segundo cálculos feitos pelas frentes pró-divisão, o Novo Pará ficaria com aproximadamente 56% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, Carajás com 33% das riquezas e Tapajós com 11% do que é atualmente produzido.

Desde 13 de setembro, as frentes pró e contra a divisão do Estado estão autorizadas a fazer campanha com distribuição de panfletos, santinhos e realização de comícios.

Comentários

  1. ORGULHO BESTA NÃO ENCHE BARRIGA, É PRECISO ACABAR COM A MISÉRIA DO PARÁ

    Pelo menos para alguma coisa serviu o passeio da equipe da Rede Globo pelo Pará: para mostrar ao Brasil, em palco tão reluzente, e aos próprios paraenses, o que todos vemos todos os dias, isto é, quadros de aguda e vergonhosa miséria que infelicita este Estado em todos os seus quadrantes.

    Miséria encontra-se pelo País todo, mas não na intensidade e na extensão com que se verifica, por exemplo, em Belém. Não existe no Brasil uma cidade deste porte com tamanha exposição de feridas sociais tão desumanas. Metade da população desta cidade vive nas famosas Baixadas, como aqui chamamos as favelas. Milhares de famílias vivem literalmente dentro da lama, na borda dos igarapés imundos, nos ambientes mais infectos imagináveis.
    Situações semelhantes, obviamente em ponto menor, observa-se em Marabá, Santarém, Ananindeua, Castanhal, em Breves e em todo o paupérrimo Marajó, assim como em todo o vasto interior. Parece que pouco mudou nesta parte da Amazônia depois de 1835, quando os Cabanos viviam tão explorados e excluídos que, em certo tempo, quando morriam, seus corpos eram jogados aos urubus. Só eram dadas sepulturas aos brancos.
    Por que será que, numa região tão rica em bens naturais, a maioria dos seus habitantes amarga uma miséria tão desgraçada assim?
    Pois é esse panorama de tristeza e de revolta que está subjazendo à campanha do plebiscito do próximo dia 11 de dezembro. No começo da campanha, os do Não diziam que Carajás era rico e que o Tapajós era pobre. Os de lá diziam que Belém concentrava a maior parte da riqueza do tesouro estadual, o que é verdade, mas não toda.
    Nesta última semana Sins e Nãos parecem ter caído na real e passaram a eleger a miséria como cabo eleitoral comum,
    VAMOS DEIXAR O ORGULHO DE LADO, É PRECISO TER VERGONHA DESSA MISÉRIA. DIGA SIM AO DESENVOLVIMENTO DO NOVO PARÁ
    77 e 77

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Seja bem vindo
que você achou?
Meta o dedo
Deixe seu comentário