As metas de inflação, no Brasil, são de 4.5% (elevadas demais para uma economia estabilizada há tanto tempo), com 2% de tolerância para baixo (2.5%) ou para cima (6.5%).
O correto seria brigarmos por crescimento de 4% ou 4.5% com inflação entre 2% e 3%. Basta lembrar que o Peru, neste ano, crescerá mais de 7%, com inflação de apenas 2%.
Dificilmente ficaremos no teto da meta no acumulado de janeiro a dezembro de 2011. Dificilmente atingiremos o centro da meta ao longo do quadriênio Dilma Rousseff.
Quem perde com isso é o povo mais pobre. A inflação baixa permite que ele ascenda socialmente. A mais alta o empobrece ainda mais.
O governo está sendo leniente no combate à inflação e, em economia, não existe almoço grátis. A conta virá. E será apresentada, como sempre, à sociedade.
*Diplomata residente em Portugal, escreve neste blog.
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