O POVO NÃO DEVE SER EGOÍSTA.
Anselmo Colares para o Tucuximy
Professor doutor da UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará)
Com certeza, o Pará nunca mais será o mesmo. Seja qual for o resultado o Pará vai estar dividido.Melhor será se a divisão decorrer do SIM, pelo menos cada porção seguirá seu rumo,terá a chance de fazer a sua história, nas quais os governantes possam tomar decisões mais sintonizadas com as pessoas que se encontram mais próximas.
Se o resultado for o não, aumentará o sentimento de superioridade que muitos belemenses demonstra ter com relação ao povo do interior, mocorongos,como eles costumam identificar aos demais. Ficará mais nítido o comportamento de colonizador que foi incorporado por essa parte da população que vê o “interiorano” com desprezo, preconceito e desdém.
Por essas e outras questões, o Pará não será mais o mesmo.De minha parte, espero que o Pará fique ainda melhor, com seus governantes podendo dar a assistência que sua população merece e necessita, na medida em que fiquem mais próximos a ela, da mesma forma que espero possa acontecer o mesmo com o Estado do Tapajós e Carajás.
Prefiro otimisticamente me inspirar nos fartos exemplos exitosos que a história nos apresenta,tanto no Brasil quanto em outras regiões do mundo.
Grandeza não é sinônimo de tamanho. Há grandes pessoas com medidas modestas, há grandes países e até grandes municípios, bem menores que o Pará. Não justifica o receio de que a divisão enfraqueça, diminua. Pelo contrário, a divisão propicia crescimento.
A divisão das células tornou possível a cada um de nós ser o que somos. A divisão é o símbolo da solidariedade. O seu contrário denota egoísmo. Pelas razões expostas, reafirmo, o Pará não será mais o mesmo após o 11 de dezembro, assim como o mundo não foi mais o mesmo após o 11 de setembro. Mas, ao contrário daquela data, que gerou destruição e morte, agora há uma nova possibilidade: esperança renascimento.Somente o “SIM” carrega esta possibilidade.
O QUE VAI OCORRER É UMA EMANCIPAÇÃO E NÃO UMA SEPARAÇÃO..
ResponderExcluirComentário: Paulo Betim
O ser humano é muito egoísta, Pará, Tapajós e Carajás nunca vão se separar por questões geográficas.
O que essa população que vive em situação de pobreza só deseja é se emancipar e construir um bem estar melhor, mais conforto, melhorias, infra estrutura, enfim um padrão de vida melhor.
Todos irão crescer, o futuro Pará terá um PIB maior que os outros dois juntos.
Não dá para ter uma região metropolitana de Belém desenvolvida e uma imensidão de território vivendo na miséria.
Isso é egoísmo e ganância em detrimento do seu vizinho.
Viva o futuro Estado do Pará, Tapajós e Carajás em prol de um Brasil melhor. Todos tem o direito de melhores condições de vida e a emancipação vai beneficiar a todos.
Foi melhor para Goias e Mato Grosso e será melhor para desenvolver o Pará.
Eu, friamente quero um país melhor e o melhor para essa região, é a emancipação dessa região esquecida.
Por isso digo SIM. AO ESTADO DO TAPAJÓS E CARAJÁS QUE DEVEM SE EMANCIPAR, para acabar com o desmando e abandono dessa região.
SERÁ O MAIOR PROJETO DE DESENVOLVIMENTO NA AMAZÔNIA.
O povo já está cansado de sofrer, falta tudo nessa região, professores, médicos, falta a presença do poder público.
Voto “SIM” AO DESENVOLVIMENTO.
Divisão do Pará favorece crescimento econômico do país, diz senador pela Amazônia.
ResponderExcluirO senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) informou que está marcado para dezembro deste ano o plebiscito sobre a divisão do Pará para a criação
dos Estados de Tapajós e Carajás.
Ao defender a reorganização geográfica do país, ele disse em Plenário,no Senado, que a redivisão de estados, especialmente da Região Norte, na Amazônia,
favorece o desenvolvimento –
a exemplo do que aconteceu com o Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Tocantins.
A emancipação trará desenvolvimento.
A posição contrária à divisão daquele estado por parte de alguns segmentos, ressaltou Mozarildo, deve-se a questões políticas.
Para ele, não há justificativa que impeça a divisão do Pará.
O senador informou que estudo da Consultoria do Senado afirma não haver aspectos que possam causar prejuízo à população ou ao governo federal.
O estado do Pará, lembrou, possui território equivalente ao dos
sete estados do Sul e Sudeste juntos.
Na avaliação do senador, o modelo de gestão do país não contribui com a redução das desigualdades sociais e regionais, como prevê a Constituição.
As políticas públicas, segundo ele, são destinadas a estados com maior número de eleitores.
Por isso, continuou, a Região Norte não é atingida, pois possui 15 milhões de habitantes.
Na hipótese de o resultado do plebiscito ser favorável à divisão do Pará,
o Congresso Nacional precisará ainda aprovar projeto de lei complementar para regulamentar o assunto.
A decisão democrática deverá ser acatada.