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Manaus vira "eldorado" para haitianos

Aproximadamente 100 haitianos por mês tentam recomeçar a vida apenas no Amazonas.


Pouco mais de um ano e meio após o terremoto que devastou o Haiti, matando pelo menos 200 mil pessoas, os haitianos estão encontrando na capital do Amazonas, Manaus (que concentra um grande centro industrial), um "eldorado" para recomeçar a vida e ajudar os parentes que vivem na ilha.

Segundo dados da Pastoral do Migrante de Manaus, entidade que acompanha a situação de perto, aproximadamente 100 haitianos por mês tentam recomeçar a vida apenas no Amazonas. Hoje, estima-se que pelo menos 1,6 mil refugiados do terremoto estejam legal ou ilegalmente no Estado.

A viagem dos haitianos para o Brasil não é fácil. São pelo menos três meses de peregrinação pela América antes de chegar ao Brasil. Até Tabatinga, cidade amazonense distante 1.105 quilômetros da capital, os haitianos passam pelo Panamá, Equador e Peru. Uma viagem que custa pelo menos US$ 4,5 mil (cerca de R$ 7,2 mil) a cada um.

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