Não me espanto se na próxima semana o prefeito anuncie mais de 1000 bancas de graça, para os feirantes da cidade, foi o que disse o Vereador Joaquim Lucena.
O parlamentar é contrário ao Projeto de Lei de nº 121/2011 de autoria do Poder Executivo (Prefeito de Manaus), que modifica a forma de abrangência e a finalidade da operação urbana, onde autoriza a concessão do uso de imóveis do patrimônio municipal.
Existe um enorme equívoco, quando o prefeito aborda dessa forma (sem ouvir os feirantes e populares) um assunto de tamanha importância, principalmente quando os próprios feirantes não se sentem satisfeitos com as mudanças.
Segundo o parlamentar, a idéia a princípio parece estranha, porque não se chegou a um entendimento. É preciso se debruçar sobre o assunto, para que no final não reste dúvidas e nem conseqüências graves para este segmento.
Na tribuna popular de hoje, os feirantes foram dizer pessoalmente que são contra as mudanças e que não foram ouvidos em nenhum momento pelo órgão gestor das feiras e mercados.
As dúvidas estão “no ar”, e ninguém até o momento conseguiu esclarecer por exemplo, com quem vai ficar a responsabilidade de reformas desses locais? O feirante terá de pagar para trabalhar no espaço? De quem será a responsabilidade de administrar o local? E até mesmo, se com a concessão, o trabalho que em muitas das vezes foi passada de pai para filho, existe o risco de se perder a “banca”, juntamente com o espaço e o tempo de trabalho? “Por tantas dúvidas é que solicito que antes de qualquer atitude, haja uma profunda discussão deste caso”, argumentou Joaquim.
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