Por Lúcio Flávio Pinto
Se a hidrelétrica de Belo Monte, a maior obra de infra-estrutura em andamento no Brasil, é inviável, como apregoam os seus críticos, por que o governo a aprovou, há empresas privadas interessadas nela e tantos técnicos – e mesmo cientistas – se manifestam em defesa do projeto?
A resposta a essa pergunta fundamental serve de prova dos nove da operação. Muitos reagem com aprovação imediata à iniciativa. Afinal, ela não passou pelo teste dos engenheiros e matemáticos? Logo, tem consistência.Tudo que é sólido, porém, se dissolve no ar, advertiu o filósofo da crítica radical (aquela que pega os fatos por sua raiz). Belo Monte pode se enquadrar nesse truísmo. Mas para que a sua equação funcione, é preciso que a incógnita permaneça irrevelada até o fim, fim esse que corresponde ao fato consumado, ao leite derramado, à morte de Inês no poema formador da língua, agora em processo de deformação.
Leia artigo completo em Meio Ambiente
Lúcio Flávio Pinto é paraense de Santarém; tem 61 anos e é jornalista há 44.
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