Estadão
Com o voto favorável do Brasil, o Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) votou hoje para apontar um investigador a fim de monitorar o Irã. A decisão é tomada em meio a denúncias de repressão a dissidentes e do aumento nas execuções no país.
O Conselho decidiu, por 22 votos a sete, a favor de uma resolução para "apontar um relator especial sobre a situação de direitos humanos na República Islâmica do Irã". Quatorze países se abstiveram na votação. Quatro dos 47 países representados no Conselho não votaram.
A resolução era apoiada por Estados Unidos e Suécia. Anteriormente, Teerã já afirmara que recusa essa iniciativa, por considerá-la uma intromissão em seus assuntos internos. O Irã não é um membro do Conselho. Essa decisão marca a primeira vez desde a criação do Conselho, em 2006, que uma nova posição para um investigador de um país específico é criada.
Brasil
O Brasil é atualmente membro do Conselho de Direitos Humanos e votou a favor da nomeação de um relator para o caso do Irã, ao lado de países como Argentina, EUA, Reino Unido, México e Suíça, entre outros. As nações contrárias à medida foram Cuba, China, Bangladesh, Equador, Mauritânia, Paquistão e Rússia. A relação com os votos e as declarações feitas durante a sessão estão disponíveis, em inglês, no site da entidade (www.ohchr.org).
A diplomata brasileira Maria Nazareth Farani Azevedo, antes da votação, justificou a posição brasileira. Segundo ela, o Brasil acredita que todos os países têm desafios em relação ao tema dos direitos humanos. A diplomata notou que o fato de o Irã não observar uma moratória em relação à pena de morte era "de particular preocupação" para o Brasil, segundo o site do Conselho. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.
O Conselho decidiu, por 22 votos a sete, a favor de uma resolução para "apontar um relator especial sobre a situação de direitos humanos na República Islâmica do Irã". Quatorze países se abstiveram na votação. Quatro dos 47 países representados no Conselho não votaram.
A resolução era apoiada por Estados Unidos e Suécia. Anteriormente, Teerã já afirmara que recusa essa iniciativa, por considerá-la uma intromissão em seus assuntos internos. O Irã não é um membro do Conselho. Essa decisão marca a primeira vez desde a criação do Conselho, em 2006, que uma nova posição para um investigador de um país específico é criada.
Brasil
O Brasil é atualmente membro do Conselho de Direitos Humanos e votou a favor da nomeação de um relator para o caso do Irã, ao lado de países como Argentina, EUA, Reino Unido, México e Suíça, entre outros. As nações contrárias à medida foram Cuba, China, Bangladesh, Equador, Mauritânia, Paquistão e Rússia. A relação com os votos e as declarações feitas durante a sessão estão disponíveis, em inglês, no site da entidade (www.ohchr.org).
A diplomata brasileira Maria Nazareth Farani Azevedo, antes da votação, justificou a posição brasileira. Segundo ela, o Brasil acredita que todos os países têm desafios em relação ao tema dos direitos humanos. A diplomata notou que o fato de o Irã não observar uma moratória em relação à pena de morte era "de particular preocupação" para o Brasil, segundo o site do Conselho. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.
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