O procurador-regional eleitoral, Pedro Barbosa, analisa hoje o pedido da Promotoria da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo para que Tiririca, cujo nome verdadeiro é Francisco Everardo Oliveira Silva, faça um teste de leitura e escrita.
A denúncia de que Tiririca seria analfabeto foi publicada pela revista “Época”, que em mais de uma ocasião pediu ao candidato que lesse um texto, o que foi feito por assessores dele. A revista também ouviu pessoas próximas do artista que disseram que ele seria analfabeto.
À Justiça Eleitoral, Tiririca apresentou uma carta, supostamente escrita de próprio punho, afirmando saber ler e escrever. Caso a carta não seja verdadeira, o candidato poderá ser punido não só eleitoralmente — mas também criminalmente, por uso de documento falso.
O documento foi usado para a liberação do registro de candidatura de Tiririca, em junho, numa fase que transcorreu sem problemas para o artista.
Caso fique comprovado que Tiririca não lê nem escreve, ele pode ter sua candidatura cassada. Mas isso só deverá ocorrer após as eleições, diante da proximidade do pleito.
“É difícil termos uma posição (sobre o caso) antes das eleições. É complicado voltar atrás, por conta de o registro já ter sido feito. Mas vamos analisar tudo amanhã (hoje) e ver que medidas tomar. De todo modo, se ele não pode ler e escrever e for eleito, não poderá ser empossado. Pode ganhar e não levar”, afirmou Barbosa.
A assessoria do humorista negou à “Época” que Tiririca seja analfabeto, mas disse que ele não faria um teste para a reportagem. (AGÊNCIA O GLOBO)
Comentários
Postar um comentário
Seja bem vindo
que você achou?
Meta o dedo
Deixe seu comentário