Manaus - O baixo nível das águas do Rio Madeira, no Amazonas, tem prejudicado o transporte de grãos por barcaças realizado pela Hermasa Navegação da Amazônia, empresa do Grupo André Maggi, um dos mais importantes produtores de soja e milho do Brasil.
Segundo o diretor-superintendente da Hermasa, João Roberto Zamboni, o nível do Madeira costuma baixar todos os anos nesta época em que as chuvas são escassas no Norte, mas em 2010 baixou mais do que o normal e já paralisou a movimentação de embarcações da empresa.
“Está sendo o segundo pior ano de seca. O pior ano foi 2005”, afirmou ele, observando que a série histórica do nível do rio compreende cerca de 40 anos.
Zamboni afirmou que os compradores não estão sendo afetados, pois a companhia costuma se preparar para o período de seca. Mas ele ressaltou que, se houver necessidade, o grupo pode passar a usar os portos do Sul para exportar seus produtos.
Quando o rio ainda estava navegável, embora com um nível mais baixo, a empresa reduziu o tamanho do comboio e também carregou menos as barcaças com produtos agrícolas, para evitar que elas tocassem no fundo do rio.
Os produtos agrícolas da Maggi são transportados de caminhão da região noroeste de Mato Grosso, onde está boa parte das propriedades do grupo, até Porto Velho (RO). Ali as barcaças são carregadas e seguem até o porto de Itacoatiara, no Amazonas, de onde o produto é embarcado em grandes navios que seguem em direção ao Atlântico.
O grupo Maggi, que prevê originar 4,5 milhões de toneladas de soja na temporada 2009/10, realiza 60% de suas exportações pelo Madeira, segundo Zamboni. Mas parte do total originado pela empresa é consumido no mercado interno. No ano passado, as exportações da Maggi somaram 1,4 bilhão de dólares, de um total faturado pelo grupo de 2,3 bilhões de dólares no período.
Segundo o diretor-superintendente da Hermasa, João Roberto Zamboni, o nível do Madeira costuma baixar todos os anos nesta época em que as chuvas são escassas no Norte, mas em 2010 baixou mais do que o normal e já paralisou a movimentação de embarcações da empresa.
“Está sendo o segundo pior ano de seca. O pior ano foi 2005”, afirmou ele, observando que a série histórica do nível do rio compreende cerca de 40 anos.
Zamboni afirmou que os compradores não estão sendo afetados, pois a companhia costuma se preparar para o período de seca. Mas ele ressaltou que, se houver necessidade, o grupo pode passar a usar os portos do Sul para exportar seus produtos.
Quando o rio ainda estava navegável, embora com um nível mais baixo, a empresa reduziu o tamanho do comboio e também carregou menos as barcaças com produtos agrícolas, para evitar que elas tocassem no fundo do rio.
Os produtos agrícolas da Maggi são transportados de caminhão da região noroeste de Mato Grosso, onde está boa parte das propriedades do grupo, até Porto Velho (RO). Ali as barcaças são carregadas e seguem até o porto de Itacoatiara, no Amazonas, de onde o produto é embarcado em grandes navios que seguem em direção ao Atlântico.
O grupo Maggi, que prevê originar 4,5 milhões de toneladas de soja na temporada 2009/10, realiza 60% de suas exportações pelo Madeira, segundo Zamboni. Mas parte do total originado pela empresa é consumido no mercado interno. No ano passado, as exportações da Maggi somaram 1,4 bilhão de dólares, de um total faturado pelo grupo de 2,3 bilhões de dólares no período.
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