Estudo da auditoria Crowe Howarth RCS coloca a nova arena entre os prováveis "elefantes brancos" após a Copa.
O Ministério Público Federal encontrou indícios de sobrepreço de R$ 63 milhões no edital de licitação da Arena Amazônia, estádio que será erguido em Manaus para a Copa de 2014.
Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) divulgado em julho aponta que itens relativos a estrutura metálica, concreto, ferragens e formas –que correspondem a 40% do orçamento– têm custo 46% maior que os listados no Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil). A análise foi feita pela Secretaria de Fiscalização de Obras e Patrimônio Público da União (Secob-3), vinculada ao TCU.
Segundo o órgão, a maior parcela do sobrepreço refere-se aos itens de estrutura metálica da cobertura e fachada. Também foi apontada uma quantidade elevada de horas para a utilização do serviço de guindastes para a instalação de peças pré-moldadas de concreto, que serão usadas na estrutura das arquibancadas e escadas de circulação.
Contribuiu para o aumento de preços a inclusão de serviços de naturezas diferentes no mesmo edital, que poderiam ser licitados separadamente proporcionando redução potencial de R$ 9,5 milhões, de acordo com o relatório.
A Secob-3 também identificou indícios de restrição ao caráter competitivo da licitação, que teve apenas dois participantes. A construtora Andrade Gutierrez venceu em março a concorrência com proposta de R$ 499,5 milhões, desconto de apenas 1% em relação ao teto proposto (leia mais). A Odebrecht foi derrotada.
“O edital do estado do Amazonas foi escolhido para sinalizar os principais riscos associados às obras que estão sendo iniciadas no Brasil para adequar os estádios das cidades-sede”, diz trecho do relatório, que integra auditoria encomendada pelo TCU para analisar os riscos trazidos pela Copa de 2014 nas áreas de construção e reforma de estádios, aeroportos e mobilidade urbana.
Elefante branco?
A Arena Amazônia será construída no centro de Manaus, no terreno do estádio Vivaldo Lima, hoje em processo de demolição. Foi projetada pelo escritório alemão GMP (Von Gerkan, Marg und Partner) e pelo Grupo Stadia, baseado em São Paulo. O estádio terá capacidade de 44.310 pessoas. Estudo da auditoria Crowe Howarth RCS coloca a nova arena entre os prováveis "elefantes brancos" após a Copa.
Relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) divulgado em julho aponta que itens relativos a estrutura metálica, concreto, ferragens e formas –que correspondem a 40% do orçamento– têm custo 46% maior que os listados no Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil). A análise foi feita pela Secretaria de Fiscalização de Obras e Patrimônio Público da União (Secob-3), vinculada ao TCU.
Segundo o órgão, a maior parcela do sobrepreço refere-se aos itens de estrutura metálica da cobertura e fachada. Também foi apontada uma quantidade elevada de horas para a utilização do serviço de guindastes para a instalação de peças pré-moldadas de concreto, que serão usadas na estrutura das arquibancadas e escadas de circulação.
Contribuiu para o aumento de preços a inclusão de serviços de naturezas diferentes no mesmo edital, que poderiam ser licitados separadamente proporcionando redução potencial de R$ 9,5 milhões, de acordo com o relatório.
A Secob-3 também identificou indícios de restrição ao caráter competitivo da licitação, que teve apenas dois participantes. A construtora Andrade Gutierrez venceu em março a concorrência com proposta de R$ 499,5 milhões, desconto de apenas 1% em relação ao teto proposto (leia mais). A Odebrecht foi derrotada.
“O edital do estado do Amazonas foi escolhido para sinalizar os principais riscos associados às obras que estão sendo iniciadas no Brasil para adequar os estádios das cidades-sede”, diz trecho do relatório, que integra auditoria encomendada pelo TCU para analisar os riscos trazidos pela Copa de 2014 nas áreas de construção e reforma de estádios, aeroportos e mobilidade urbana.
Elefante branco?
A Arena Amazônia será construída no centro de Manaus, no terreno do estádio Vivaldo Lima, hoje em processo de demolição. Foi projetada pelo escritório alemão GMP (Von Gerkan, Marg und Partner) e pelo Grupo Stadia, baseado em São Paulo. O estádio terá capacidade de 44.310 pessoas. Estudo da auditoria Crowe Howarth RCS coloca a nova arena entre os prováveis "elefantes brancos" após a Copa.
Estava demorando.
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