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Arena da Amazônia, obras para a Copa de 2014 avançam

Um dia após o encerramento dos jogos mundiais de futebol na África do Sul, o Brasil passou a ser o foco das atenções para a Copa de 2014. De olho no intervalo de quatro anos e no cronograma ‘apertado’ para a execução de um pacote de obras que irão transformar a cidade, uma das subsedes do mundial, o secretário de Estado de Planejamento (Seplan), Marcelo Lima garantiu, ontem, que os trabalhos já começaram.
Das três grandes obras, que em sua avaliação, vão demandar maiores recursos e tempo de execução — o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, Arena da Amazônia e monotrilho — a Arena da Amazônia é a mais adiantada. Todo o gramado já foi retirado, assim como a estrutura metálica de parte da arquibancada. A construção do novo estádio está orçada em R$ 499,5 milhões, dos quais 75% serão financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O restante virá dos cofres do governo estadual.

Multiuso

Para Júlio César, a Arena da Amazônia, além do futebol, poderá ser palco para a realização de shows nacionais e internacionais. O secretário também adiantou que há um estudo em andamento para tornar o estádio uma atração turística com a promoção de uma das edições do Festival de Ópera e uma versão, em Manaus, do Festival Folclórico de Parintins. “Também estamos empenhados em transformar o futebol do Amazonas e ter, até 2014, um clube na elite do esporte brasileiro”, frisou o secretário, ao garantir que no dia 31 de dezembro de 2012 as obras serão finalizadas. “Precisamos estar prontos para concorrer a sede da Copa das Confederações, em 2013”, apostou.

Aeroporto

Para as obras de reforma e ampliação do aeroporto internacional, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) estima que serão gastos aproximadamente R$ 194 milhões. “A previsão é de que as obras comecem no início de 2011 e sejam concluídas em 2013”, garantiu o titular da Seplan, ao anunciar que até dezembro o edital de licitação será lançado.

Monotrilho e BRT em licitação

As duas sugestões para o transporte de massa também já estão em andamento. O monotrilho está em fase de licitação, e o Bus Rapid Transit BRT, teve os estudos de implantação iniciados no mês passado. Orçado em R$ 1,3 bilhões, o monotrilho deverá ter as obras iniciadas ainda este ano, com prazo de entrega em até três anos. A ideia do transporte é ligar, na primeira etapa, os bairros da Cidade Nova, Zona Norte, ao Centro, tendo como eixo de ligação à avenida Constantino Nery.

Já o sistema BRT tem investimentos de aproximadamente R$ 230 milhões com obras previstas para iniciar em outubro e prazo de entrega em dois anos. O sistema viário interligará as zonas Norte, Leste, Sul e parte da Centro-Oeste ao Centro de Manaus. Nesta opção de transporte, o titular da Seplan questionou a capilaridade do sistema, ou seja, não existe a opção de ônibus coletores para alimentar o BRT.

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