Fonte: Portal Amazônia
MANAUS - Em discurso pronunciado na última sexta-feira (30) no Senado, o líder do PSDB, Arthur Virgílio Neto elencou 19 pontos que, a seu ver, estrangulam o desenvolvimento econômico no interior do Amazonas.
1. Internet: é lenta em Manaus e é grotescamente lenta no interior do Estado;
2. Telefonia: apagão parcial ou total. Não funciona há dias a telefonia no município de Manicoré, no Rio Madeira;
3. Energia: há apagão de energia no interior e já racionamento. Ninguém pode pensar em investimento em agroindústria no interior do Amazonas porque há um apagão de energia, como há um apagão disfarçado em Manaus.
4. Vicinais: para se produzir e se pensar em escoar, depois, a produção, é preciso estradas vicinais pavimentadas.
5. BR-319. “O presidenciável José Serra assumiu o compromisso de viabilizar essa estrada. Disse, de maneira séria, acabando com esse jogo de empurra de ministério para ministério, que vai decidir se será ferrovia ou rodovia. Ele vai decidir o que é que preciso fazer, com os cuidados ambientais, para se liberar para valer e se construir, ao longo do governo dele, essa estrada. Vai acabar com o chove e não molha.”
6. Aeroportos. O de Manaus está estrangulado para cargas e para passageiros. Os aeroportos do interior são precários.
7. Portos. A quantidade é insuficiente e a funcionalidade precária.
8. Hidrovias. Os rios têm que ser balizados, preparados para que as viagens fluviais sejam mais curtas e mais seguras.
9. Ibama e Instituto Chico Mendes. Precisam ter muita cautela em relação ao homem humilde do interior. “Há muita paciência da parte deles em relação aos poderosos e muita impaciência em relação às pessoas humildes”, frisou o senador.
10. Investimento em infraestrutura. Não há investimento em infraestrutura. O Governo contingencia praticamente tudo da Suframa.
11. Barcos seguros – O Amazonas precisa de barcos seguros, feitos com financiamento do BNDES. (O senador propõe que os barcos que hoje oferecem risco sejam substituídos por barcos que não afundem se bater numa madeira.)
12. Transporte aéreo. Arthur acha um absurdo uma passagem de Manaus a Tabatinga custar R$ 1.900,00, R$ 2.000,00, quando por R$ 600,00, numa promoção, se vai e volta de Manaus a São Paulo. “Precisa concorrência e fiscalização”, disse.
13. Educação de qualidade. “Em Parintins o prefeito Bi Garcia inaugurou a primeira escola de educação infantil, aquela de 3 a 5 anos de idade, o que é até inovação do ponto de vista da educação pública no Estado. Mas é preciso educação de qualidade, sem o que não se vai para frente, nem no município, nem no Brasil.”
14. Saúde funcional – o Governo do Estado, de modo geral, deixa nas mãos dos prefeitos todo o encargo. “Se querem municipalização para valer, passem os recursos”, disse o senador.
15. Pesquisas sobre a biodiversidade. É preciso investimentos de verdade, dinheiro bastante nas mãos do Inpa, no Amazonas, ou no Museu Goeldi, no Pará.
16. Agroindústrias. Com base nas pesquisas e com todo o cuidado ecológico, para explorar a biodiversidade, os fármacos e os cosméticos do futuro.
17. Macrozoneamento econômico e ecológico. É necessário finalizá-lo. Arrasta-se desde o governo Collor.
18. Comando Militar da Amazônia. É preciso– “até porque é o mais importante, é o mais estratégico” – no maior Exército do País. “Não tem cabimento ter mais soldados no Leste do que na Amazônia”, ressaltou.
19. Inpa. Há muita gente se aposentando. “É fundamental que abra concurso público e que se atraia, por transferência, doutores, PHDs, não só para substituir os que estão se aposentando, como para aumentar o número de PHDs. Na USP (Universidade de São Paulo) tem mais PHDs que em toda a Amazônia Legal.”
MANAUS - Em discurso pronunciado na última sexta-feira (30) no Senado, o líder do PSDB, Arthur Virgílio Neto elencou 19 pontos que, a seu ver, estrangulam o desenvolvimento econômico no interior do Amazonas.
1. Internet: é lenta em Manaus e é grotescamente lenta no interior do Estado;
2. Telefonia: apagão parcial ou total. Não funciona há dias a telefonia no município de Manicoré, no Rio Madeira;
3. Energia: há apagão de energia no interior e já racionamento. Ninguém pode pensar em investimento em agroindústria no interior do Amazonas porque há um apagão de energia, como há um apagão disfarçado em Manaus.
4. Vicinais: para se produzir e se pensar em escoar, depois, a produção, é preciso estradas vicinais pavimentadas.
5. BR-319. “O presidenciável José Serra assumiu o compromisso de viabilizar essa estrada. Disse, de maneira séria, acabando com esse jogo de empurra de ministério para ministério, que vai decidir se será ferrovia ou rodovia. Ele vai decidir o que é que preciso fazer, com os cuidados ambientais, para se liberar para valer e se construir, ao longo do governo dele, essa estrada. Vai acabar com o chove e não molha.”
6. Aeroportos. O de Manaus está estrangulado para cargas e para passageiros. Os aeroportos do interior são precários.
7. Portos. A quantidade é insuficiente e a funcionalidade precária.
8. Hidrovias. Os rios têm que ser balizados, preparados para que as viagens fluviais sejam mais curtas e mais seguras.
9. Ibama e Instituto Chico Mendes. Precisam ter muita cautela em relação ao homem humilde do interior. “Há muita paciência da parte deles em relação aos poderosos e muita impaciência em relação às pessoas humildes”, frisou o senador.
10. Investimento em infraestrutura. Não há investimento em infraestrutura. O Governo contingencia praticamente tudo da Suframa.
11. Barcos seguros – O Amazonas precisa de barcos seguros, feitos com financiamento do BNDES. (O senador propõe que os barcos que hoje oferecem risco sejam substituídos por barcos que não afundem se bater numa madeira.)
12. Transporte aéreo. Arthur acha um absurdo uma passagem de Manaus a Tabatinga custar R$ 1.900,00, R$ 2.000,00, quando por R$ 600,00, numa promoção, se vai e volta de Manaus a São Paulo. “Precisa concorrência e fiscalização”, disse.
13. Educação de qualidade. “Em Parintins o prefeito Bi Garcia inaugurou a primeira escola de educação infantil, aquela de 3 a 5 anos de idade, o que é até inovação do ponto de vista da educação pública no Estado. Mas é preciso educação de qualidade, sem o que não se vai para frente, nem no município, nem no Brasil.”
14. Saúde funcional – o Governo do Estado, de modo geral, deixa nas mãos dos prefeitos todo o encargo. “Se querem municipalização para valer, passem os recursos”, disse o senador.
15. Pesquisas sobre a biodiversidade. É preciso investimentos de verdade, dinheiro bastante nas mãos do Inpa, no Amazonas, ou no Museu Goeldi, no Pará.
16. Agroindústrias. Com base nas pesquisas e com todo o cuidado ecológico, para explorar a biodiversidade, os fármacos e os cosméticos do futuro.
17. Macrozoneamento econômico e ecológico. É necessário finalizá-lo. Arrasta-se desde o governo Collor.
18. Comando Militar da Amazônia. É preciso– “até porque é o mais importante, é o mais estratégico” – no maior Exército do País. “Não tem cabimento ter mais soldados no Leste do que na Amazônia”, ressaltou.
19. Inpa. Há muita gente se aposentando. “É fundamental que abra concurso público e que se atraia, por transferência, doutores, PHDs, não só para substituir os que estão se aposentando, como para aumentar o número de PHDs. Na USP (Universidade de São Paulo) tem mais PHDs que em toda a Amazônia Legal.”
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