A reportagem de Thiago Freire para o Jornal Em Tempo registra 6.331 casos de malária desde o início deste ano até o dia 24 de maio. Nos meses de julho a setembro, o número de casos costuma aumentar, devido ao clima quente.
“Já estamos praticamente entrando no período mais propício a reprodução do mosquito transmissor da doença. É nesta época do ano que o clima torna-se mais quente e as chuvas mais escassas. Além disso, os córregos tornam-se mais devagar. Tudo isso influencia no aumento do número de casos”, disse o chefe da Divisão de Controle de Doenças Transmitidas por Vetores, Vanderson Sampaio.
A família da dona de casa Valda Araújo, 38, volta e meia sofre com tais mudanças. Ela mora perto da ponte da Bolívia há sete anos e diz que o marido já pegou malária mais de 32 vezes. “Fora meu marido, eu perdi as contas de quantas vezes eu fiquei por conta do mosquito. Meus filhos também não escaparam. A situação melhorou um pouco depois que limparam o rio e o número de mosquitos diminuiu bastante”, contou a dona de casa.
Para evitar que o número de casos aumente este ano, o investimento com o plano de controle da malária será de R$ 1 milhão este ano, segundo Deodato.
O trabalho contará com aumento do número de motocicletas. Segundo Deodato, o aumento da frota é necessário para que o plano ganhe agilidade com a aplicação do adulticida. “Ano passado a prefeitura contava com 20 motos. Hoje, estamos com mais 60 veículos novinhos. Ainda contamos com 70 termonebulizadores, sendo 50 deles novos. Equipados deste forma, podemos fazer um trabalho muito mais eficiente, priorizando as regiões de maior incidência”, disse o secretário. Estão incluídas no plano a distribuição de folhetos informativos e a colocação de telas de proteção em portas e janelas.
Estas ações já começarão a ser realizadas no início de junho e prosseguirá até outubro. Os trabalhos serão realizados inclusive aos sábados e domingos.
thiagofreire@emtempo.com.br
“Já estamos praticamente entrando no período mais propício a reprodução do mosquito transmissor da doença. É nesta época do ano que o clima torna-se mais quente e as chuvas mais escassas. Além disso, os córregos tornam-se mais devagar. Tudo isso influencia no aumento do número de casos”, disse o chefe da Divisão de Controle de Doenças Transmitidas por Vetores, Vanderson Sampaio.
A família da dona de casa Valda Araújo, 38, volta e meia sofre com tais mudanças. Ela mora perto da ponte da Bolívia há sete anos e diz que o marido já pegou malária mais de 32 vezes. “Fora meu marido, eu perdi as contas de quantas vezes eu fiquei por conta do mosquito. Meus filhos também não escaparam. A situação melhorou um pouco depois que limparam o rio e o número de mosquitos diminuiu bastante”, contou a dona de casa.
Para evitar que o número de casos aumente este ano, o investimento com o plano de controle da malária será de R$ 1 milhão este ano, segundo Deodato.
O trabalho contará com aumento do número de motocicletas. Segundo Deodato, o aumento da frota é necessário para que o plano ganhe agilidade com a aplicação do adulticida. “Ano passado a prefeitura contava com 20 motos. Hoje, estamos com mais 60 veículos novinhos. Ainda contamos com 70 termonebulizadores, sendo 50 deles novos. Equipados deste forma, podemos fazer um trabalho muito mais eficiente, priorizando as regiões de maior incidência”, disse o secretário. Estão incluídas no plano a distribuição de folhetos informativos e a colocação de telas de proteção em portas e janelas.
Estas ações já começarão a ser realizadas no início de junho e prosseguirá até outubro. Os trabalhos serão realizados inclusive aos sábados e domingos.
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