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Desembargador Ari Moutinho renuncia e breca processo no TSE

Na sua carta-denúncia, Moutinho diz que estava atendendo a um clamor de sua família, “sordidamente atingida por políticos”
Um dia depois de ter sido afastado das funções pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o desembargador Ari Moutinho renunciou ao cargo de presidente e de membro do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM). A medida vai evitar que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) conclua o julgamento do processo sobre irregularidades na reeleição dele para a direção da Corte Eleitoral.
Medida semelhante foi adotada pelos desembargadores Flávio Pascarelli, vice-presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM); e Socorro Guedes, corregedora. Na segunda-feira, os dois renunciaram à vaga no TRE-AM, posição da qual estavam afastados preventivamente pelo CNJ, para evitar que o conselho julgasse a reclamação disciplinar que questionava a presença deles na Corte.
Na carta-renúncia, apresentada ontem à tarde à Diretoria Geral do TRE/AM, com a observação de ser comunicada com urgência ao TSE, Ari Moutinho diz que renunciou para atender o pedido de sua família que tem sido “sordidamente atingida por políticos e pessoas arrogantes, insolentes e deveras ambiciosas”.

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