A ameaça de corte na realização da diálise peritoneal a pacientes renais crônicos por causa de dívidas do governo do Estado com empresas fornecedoras do líquido de hemodiálise, do Rio de Janeiro, levou o deputado Luiz Castro (PPS) a fazer um apelo aos deputados da base governista, no sentido de interceder junto ao governo e à Secretaria de Saúde (Susam) para evitar que 200 pacientes fiquem sem esse atendimento.
Segundo Castro, essa é uma área abandonada pelo governo. “No número de transplantes, o Amazonas é o segundo pior, só perde para o Piauí”, disse o deputado, que levou ao plenário, o vice-presidente da Associação dos Pacientes Renais Crônicos do Estado do Amazonas, José Porfírio Bessa, 58 anos, há 15 fazendo hemodiálise.
De acordo com o parlamentar, em situação melhor que o Amazonas, na Região Norte, está o Acre, que com apenas 600 milhões de habitantes faz mais transplantes do que o Estado, assim como Rondônia e o Pará.
A pedido do deputado, Porfírio Bessa mostrou o braço esquerdo todo marcado por todos esses anos de tratamento. O paciente, que faz quatro horas de diálise três vezes por semana, diz que as 200 pessoas que podem ficar sem o líquido peritonial poderão engrossar a fila das 300 pessoas que passam por essas sessões realizadas nos hospitais prontos-socorros João Lúcio e 28 de Agosto. Segundo ele, a cada dia engrossa a fila de espera por um transplante de rim no Estado.
O débito do governo do Estado com a empresa Fresenius Medical Care Ltda – FME, do Rio, é da ordem de R$ 321.171,59, segundo documentos que chegaram às mãos do deputado. Essa dívida corresponde a ausência de pagamento dos meses de março de 2009, e de maio a dezembro de 2009. “É inexplicável o que está acontecendo. É desumano”, afirmou Castro.
Segundo ele, se a situação não for resolvida, será obrigado a denunciar o caso junto ao Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) e na Organização dos Estados Americanos (OEA).
Fonte: Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas
De acordo com o parlamentar, em situação melhor que o Amazonas, na Região Norte, está o Acre, que com apenas 600 milhões de habitantes faz mais transplantes do que o Estado, assim como Rondônia e o Pará.
A pedido do deputado, Porfírio Bessa mostrou o braço esquerdo todo marcado por todos esses anos de tratamento. O paciente, que faz quatro horas de diálise três vezes por semana, diz que as 200 pessoas que podem ficar sem o líquido peritonial poderão engrossar a fila das 300 pessoas que passam por essas sessões realizadas nos hospitais prontos-socorros João Lúcio e 28 de Agosto. Segundo ele, a cada dia engrossa a fila de espera por um transplante de rim no Estado.
O débito do governo do Estado com a empresa Fresenius Medical Care Ltda – FME, do Rio, é da ordem de R$ 321.171,59, segundo documentos que chegaram às mãos do deputado. Essa dívida corresponde a ausência de pagamento dos meses de março de 2009, e de maio a dezembro de 2009. “É inexplicável o que está acontecendo. É desumano”, afirmou Castro.
Segundo ele, se a situação não for resolvida, será obrigado a denunciar o caso junto ao Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) e na Organização dos Estados Americanos (OEA).
Fonte: Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas
Isso é uma vergonha
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