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Belo Monte é a maior agressão já vista na Amazônia

A declaração é do bispo do Xingu, Dom Erwin Krautler
“É pacífico que o Brasil precisa de energia de qualidade, mas a obra não trará essa energia limpa e barata como diz o governo. Que energia limpa é essa que afetará milhares de famílias, trará doenças, apodrecerá um lago e acabará com o meio de subsistência de tantas pessoas?”. A afirmação é do presidente do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), e bispo prelado do Xingu (PA), dom Erwin Krautler, durante o debate que aconteceu na manhã desta quinta-feira, 8, na Rede Vida de Televisão em Brasília. O debate tratou da construção da Usina de Belo Monte sobre o Rio Xingu, no Pará, e foi organizado pela CNBB, por meio da Comissão Episcopal para a Amazônia em parceria com o CIMI.
De acordo com o bispo, não há como se discutir sobre a obra sem se falar antes dos seus reais impactos na sociedade. Dom Erwin relatou que a obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Rio Xingu vai afetar pelo menos 30 povos indígenas. “Haverá ainda perda de biodiversidade, deslocamento compulsório da população rural e urbana, entre outros aspectos”.

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