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Quase tem porrada

Paulo Ricardo Oliveira Da equipe do CRAQUE

Realizada ontem, no auditório da Suframa, a audiência pública para discutir o projeto da Arena da Copa de Manaus, que será construída no lugar do estádio Vivaldo Lima, se transformou em um debate acalorado, com momentos de bate-boca.

A Arena Multiuso está avaliada em um custo de R$ 580 milhões. Após a realização da audiência, o Governo do Estado se debruça para definir a data e as regras da licitação para o início das obras que, conforme cronograma da FIFA, deve se iniciar, no máximo, em janeiro de 2010.

De acordo com o titular da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplam), Denis Minev Benchimol, o projeto atende a todas as exigências da entidade máxima do futebol mundial. “Essa (Arena) já é uma decisão tomada com base em estudos técnicos e de viabilidade econômica.

Buscamos as maiores empresas do mundo em projeto arquitetônico de estádios em Copas do Mundo”, explicou o Secretário Estadual. Mas houve quem contestasse a demolição do Vivaldão para dar lugar à Arena da Copa de Manaus. Na audiência, um grupo do qual fazia parte o advogado Paulo Figueiredo, o jornalista Joaquim Marinho, o arquiteto Bosco Chama e o engenheiro Jerônimo Maranhão questionou o valor de investimento público na obra.

Jerônimo apresentou um estudo que reduziria, segundo ele, o custo da Arena em R$ 200 milhões se a estrutura física do Estádio fosse reaproveitada. “Não precisa demolir nada. Se houver investimento em estrutura metálica moderna, com a ampliação das arquibancadas por fora do estádio, atenderia as exigências da Fifa sem encarecer demais a obra”, apontou o engenheiro. A FIFA exige que os estádios da Copa do Mundo tenham capacidade mínima de para 40 mil pessoas. Atualmente, o Vivaldão comporta 37 mil torcedores.

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