A Segurança Pública no Pará entra na Conseg com a missão de inspirar novos exemplos positivos. “A luta contra a criminalidade é um desafio constante e foi na comunidade que começamos a mudar as estatísticas negativas”. A afirmação é do coronel Costa Júnior, à frente do programa Segurança Cidadã.
O programa não é o primeiro no Brasil, mas são poucas as cidades que já desenvolvem os seus sistemas de segurança com base na participação da sociedade. No estado do Pará, as primeiras experiências de policiamento comunitário aconteceram em 1985, porém, era baseado no imediatismo das ações e, por isso, fracassou, informa Costa Júnior.
A sociedade civil é protagonista das recentes transformações que a Secretaria de Segurança Pública tem vivenciado no combate à criminalidade. A mobilização social é fundamental e, nessa filosofia é que se fortalece a gestão da segurança paraense.
A idéia generalizada de que nada mais pode ser feito é fato que pode ser superada e constatada na prática. No bairro histórico da Cidade Velha, origem da cidade de Belém, é exemplo de como o total descrédito nas autoridades pode se transformar em exercício concreto de democracia e parceria comunitária para uma vida melhor.
A rua Triunvirato vive hoje dias de paz aliada à convivência cortês entre moradores e policiais. O cenário temeroso de violência constante foi destruído por mobilização social que deu lugar à fraternidade almejada pelos moradores próximos.
O exemplo da capital faz escola e uma pequena alameda próxima inicia seus passos para a mesma conquista. Da capital a mobilização positiva da Triunvirato inspira outras vias e já é planejada para bairros nobres e balneário da região metropolitana de Belém.
Confiante e otimista, o governo do Estado supera as dificuldades históricas para atender à sociedade, certo de que o melhor caminho é a democracia tão sonhada por todos os atores que juntos discutirão por três dias no Pará os rumos da Política Nacional de Segurança Pública para fazer do Brasil um país melhor.
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