A humanidade trava luta sem quartel contra o subproduto mais concreto e danoso do progresso, o carbono (CO²), grande vilão do aquecimento global. Dia 8, como o leitor pode ver em detalhes no meu blog (www.rebeccagarcia.blogspot.com), fui convidada e participei do 1º Seminário Brasileiro sobre CCS (Carbon Dioxide Capture and Storage – Captura e Armazenamento de Dióxido de Carbono), da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS) e a Shell Brasil. Os debates, em clima acadêmico, político e empresarial, tiveram a coordenação do professor José Goldemberg, uma sumidade no assunto.
Foi a primeira vez que um seminário desse tipo se fez no Brasil. Conhecemos a nova cadeia tecnológica do combate às mudanças climáticas, ainda em fase demonstrativa, baseada em captura, transporte e armazenamento de CO². Captura o carbono emitido na atmosfera e o armazena nos espaços subterrâneos provenientes da retirada do petróleo e gás para a produção de combustíveis.
Como nos explicou Brendan Beck, analista de energia da Agência Internacional de Energia (IEA-sigla em inglês), “o CO² fica armazenado dentro da rocha, e com o passar dos anos e em contato com a água, ele se mineraliza e não existe mais a possibilidade de sair dali”.
O CCS, porém, exige um nível tecnológico muito avançado. Países da União Européia, os EUA, o Canadá e a Austrália o estão testando. No caso dos demais países, como no Brasil, enquanto essa alternativa não barateia, o negócio é continuar investindo na diminuição de emissões, no florestamento e reflorestamento e em alternativas aos combustíveis fósseis, como os bicombustíveis.
Uma opção que o país deve insistir em aprovar nas rodadas de negociação internacionais é a contabilização do CO² não emitido por meio da manutenção da floresta em pé, através dos mecanismos de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD), os quais abordei em artigo anterior. É por aí que encontraremos opções de sobrevivência ao homem que vive na floresta. O Brasil tem que ser mais ousado e liderar esse debate.
Rebecca Garcia
Artigo publicado no jornal Diário do Amazonas
Foi a primeira vez que um seminário desse tipo se fez no Brasil. Conhecemos a nova cadeia tecnológica do combate às mudanças climáticas, ainda em fase demonstrativa, baseada em captura, transporte e armazenamento de CO². Captura o carbono emitido na atmosfera e o armazena nos espaços subterrâneos provenientes da retirada do petróleo e gás para a produção de combustíveis.
Como nos explicou Brendan Beck, analista de energia da Agência Internacional de Energia (IEA-sigla em inglês), “o CO² fica armazenado dentro da rocha, e com o passar dos anos e em contato com a água, ele se mineraliza e não existe mais a possibilidade de sair dali”.
O CCS, porém, exige um nível tecnológico muito avançado. Países da União Européia, os EUA, o Canadá e a Austrália o estão testando. No caso dos demais países, como no Brasil, enquanto essa alternativa não barateia, o negócio é continuar investindo na diminuição de emissões, no florestamento e reflorestamento e em alternativas aos combustíveis fósseis, como os bicombustíveis.
Uma opção que o país deve insistir em aprovar nas rodadas de negociação internacionais é a contabilização do CO² não emitido por meio da manutenção da floresta em pé, através dos mecanismos de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação (REDD), os quais abordei em artigo anterior. É por aí que encontraremos opções de sobrevivência ao homem que vive na floresta. O Brasil tem que ser mais ousado e liderar esse debate.
Rebecca Garcia
Artigo publicado no jornal Diário do Amazonas
Comentários
Postar um comentário
Seja bem vindo
que você achou?
Meta o dedo
Deixe seu comentário