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Uma outra ‘força-tarefa’

Dezenove advogados integram o que poderia ser chamada de “força-tarefa contrária”, que atua com objetivo de, ao menos, conseguir colocar em liberdade os sete réus presos pela Operação “Môa”, todos suspeitos de envolvimento com o suposto grupo criminoso que seria comandado pelo deputado estadual Wallace Souza e pelo filho dele, Raphael Souza.

A quantidade de advogados que atua na defesa dos sete réus chama a atenção de quem consulta o processo que está à disposição no site do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJA) (www.tj.am.gov.br). Raphael Souza lidera o ranking. Desde quando começou a ter o nome vinculado ao caso, ele já apareceu com sete advogados em sua defesa. Os nomes dos profissionais estão nos depoimentos dos réus e em documentos que constam no processo que está na Vara Especializada em Crimes de Uso e Tráfico de Drogas (Vecute).

Depois de Raphael é, no mínimo, intrigante o aparecimento do jardineiro de Wallace, Wagner Leite, o “Gabarito”. Na defesa dele atuam cinco advogados de uma banca de advocacia de um escritório localizado no conjunto Vieiralves, na Zona Centro Sul, área nobre de Manaus. No processo há uma procuração em que “Gabarito” passar os poderes aos profissionais.

Os policiais militares, o cabo Júlio Gomes e o soldado Railey Viana, possuem três advogados. Mário Sabóia, enteado de “Môa”, tem dois. Já o ex-policial civil José Heraldo Duarte Arce, primo do coronel Arce, e “Môa”, possuem apenas um advogado, cada um deles.

Os sete réus estão presos há 13 dias. Eles tentam alcançar a liberdade por meio de pedido de revogação de prisão preventiva, no caso dos que estão presos preventivamente, e pedido de relaxamento de flagrante no caso dos presos em flagrante.

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